sábado, 25 de maio de 2013

relogio fantasma


Observação: O anime histórias de fantasmas (Gakkou no Kaidan) não me pertence.

                                         de Rei Miyanoshita
Observação: O anime histórias de fantasmas (Gakkou no Kaidan) não me pertence. Livro Fantasma de Rei Miyanoshita
"Que bom que comprei esse relógio novo! Agora, estarei sempre em dia!" diz um senhor, acabando de sair de uma relojoaria. Esse senhor aparentava ter uns 50 anos. Tinha cabelos negros, cortados em forma de quadrado, mas com alguns fiozinhos brancos. Diziam que ele tinha um péssimo hábito de se atrasar, mas com esse novo relógio de pulso, ele jamais se atrasaria(dito da propaganda dele num cartaz). O senhor então, se encaminhou para a sua casa. Lá, ele começou a repensar como foi seu dia: o que fez, como fez, as contas que pagou, sobre as aulas (pois ele era um professor). Ele volta a viver sua rotina em casa, de maneira normal, vivendo com sua esposa e filhos. A noite cai e logo, o velho professor, decide tomar um banho e dormir. Ele arruma seu despertador e não tira seu relógio do pulso. Acerta as horas para as 6:00 da manhã e cai no sono. De repente seu relógio de pulso, começa a emanar uma luz azul, e um grande clarão é visto na janela de seu quarto. Quando este acorda no outro dia, faz seus hábitos matinais, mas percebe uma coisa: a toalha que havia usado no dia anterior, era a mesma. Ele nem deu tanto a mínima. Quando foi tomar café, teve uma surpresa: o mesmo café da manhã! Ele se irritara com a mulher, que não estava entendendo nada. Sendo assim, ele saiu e foi para o colégio, de carro, para dar aula. Mais uma surpresa viria: O trânsito estava o mesmo do dia em que ele achava que era o anterior. Logo, um desespero começou a bater. "Será que estou estressado logo cedo?" perguntou-se a sim mesmo. Logo, chegou na escola, descansou um pouco na sala dos professores e foi para dar aula, quando outra cena o fez perceber que havia algo de estranho: "Não pode ser!" pensou. Ele via um dos seus alunos, fazendo imitações (principalmente dele). O professor logo pensou "o que ele faz aqui, se eu o suspendi por dois dias, por causa de gracinhas?". Coisas estranhas aconteciam com ele. Estava começando a ficar preocupado, pois parecia que seu dia estava se repetindo. Logo que chegou em casa, a mulher o recebeu da mesma maneira do suposto "dia anterior". Ele se assustou dessa vez. Saiu correndo, e se trancou em seu quarto, suando frio, e pensando "Será verdade isso? Tudo ta se repetindo que nem ontem! Por que? Por queeeeee?"...
Dizem que só tempo pode resolver as coisas da vida. Será mesmo?
5°capítulo: O Relógio Fantasma!
"Nossa, como está gostoso aqui fora! – disse Satsuki, saindo na varanda de sua casa".
Satsuki acabara de sair para a varanda de seu quarto. Estava sentindo um pouco de calor, por isso, vestia apenas uma blusinha amarela, e uma saia de cor preta, com detalhes em amarelo. Ela sentia a brisa da noite, passando, bem de leve em seu rosto. Ela gostava daquilo, pois sempre o fizera, desde que se mudou para aquela casa. E de um tempo pra cá, sempre que fazia isso, ela sem querer(mas querendo), fitava a janela do quarto de Hajime. Ela começava a se lembrar de todos os momentos que passaram, desde que se conheceram, até o primeiro beijo, no baile. Satsuki se recordava desse momento, toda vermelhinha. Ela ria sozinha e pensava no quanto seria tão bom poder ficar com ele mais vezes. Só que sua alegria foi interrompida...
"Satsuki? Por que você ta rindo? – diz uma voz, num tom de dúvida... era Hajime, no outro lado".
"Aiiiiii, que susto! – disse Satsuki, pensando consigo mesma "Ai, é ele! O que falo agora?".
"Ta tudo bem aí, Satsuki? – pergunta Hajime".
"Ta... ta sim! – diz Satsuki".
"Queria saber se você pode sair aí na frente da sua casa? – perguntou Hajime". Ele parecia tímido na hora.
"Hum... é claro! Já estou saindo! – diz Satsuki, saindo da varanda e se apressando".
Satsuki, começa a se arrumar. Ela veste uma jaquetinha jeans e sai até o portão de sua casa. Lá, ela se encontra com um Hajime, também arrumado, com uma calça bege, uma camiseta azul royal, vestida por cima de uma blusa preta. Ambos trocaram olhares apenas. Olhares felizes, que diziam que algo de bom viria acontecer. Satsuki se aproximou de Hajime, e ficou com seu corpo colado ao do garoto. Hajime, mesmo estando num momento romântico, começou a ficar tímido e sem jeito, ao ver Satsuki, com os cabelos soltos "Caramba! A Satsuki está linda demais! Eu que não vou estragar esse momento!". Satsuki estava mais tranqüila. Ela abraçaria Hajime naquela hora, e colava seu rosto no peito do garoto, que por sinal, é mais alto que ela. Era um clima agradável. Então, Hajime, meio que sem jeito, começou a puxar conversa com Satsuki:
"Sabe Satsuki. Naquele dia eu me senti muito mal! – diz Hajime, com um olhar entristecido".
"Eu entendo! Pensei que tinha sido você! – diz Satsuki, também ficando um pouco chateada".
"Mas me senti mal também, porque achei que você não iria acreditar em mim! Ainda bem que depois que o Masato e eu descobrimos sobre aquele gêmeos fantasmas, tudo se acertou! – diz Hajime".
"Foi mais culpa minha Hajime! Nem imaginava que eles eram fantasmas! – diz Satsuki", sendo interrompida pelo dedo de Hajime".
"Não foi culpa sua Satsuki! Eles queriam fazer a gente brigar, para descontra em nós, o que não fizeram em seus pais! – diz Hajime, que começava a caminhar com a garota até a soleira da casa dela, e lá, sentando-se com ela".
"Eu entendo! Mas eles fizeram a gente brigar feio! Olha seu rosto como ficou? Ainda ta com a marca do meu tapa! – diz Satsuki, acariciando de leve o rosto do garoto".
"Eu sei! E por isso que eu vim aqui. Quero lhe pedir desculpas novamente! – diz Hajime".
"Hihi! Ai Hajime, eu já te desculpei! – diz Satsuki, vermelhinha".
"Eu sei! Mas não me senti totalmente desculpado! – diz Hajime".
"Por que? – perguntou Satsuki, olhando nos olhos do menino".
"Porque não te dei isso! – diz Hajime, sacando de seu bolso, uma caixinha vermelha, com um laço verde".
"Ai Hajime! Um presente... pra mim? Não precisava! – diz Satsuki, envergonhada, mas feliz".
"Era para eu te dado no dia do baile, mas depois de todo aquele auê, e da nossa "dança", acabei esquecendo de entregar! Ia te pedir desculpas no baile sabe! – diz Hajime, baixando a cabeça".
"Ah Hajime (encosta a cabeça no ombro)! Fico agradecida! Vou abrir para ver o que tem! – diz Satsuki".
"Uhum! – diz Hajime".
"Nossa! Que bonito esse relógio! Mas Hajime, ele não saiu caro não? – perguntou Satsuki".
"Que nada! Tava com um preço bom! Sem contar que para te agradar, eu faria qualquer coisa! – diz Hajime".
"Ai Hajime! Você é um amor de menino! – diz Satsuki, abraçando o menino".
O clima começava a ficar mais romântico entre Satsuki e Hajime. Eles começaram a trocar olhares. Satsuki pensava consigo mesma "Por que não me declaro logo para ele? Por que? Por que é tão difícil? Eu amo ele! Quero falar para ele isso!". Hajime, olhava fixamente para Satsuki, e bem devagar, começava a pegar em suas mãos. Estava ficando tudo certo para ambos trocarem aquele beijo quando...
"Satsuki! Entra que está tarde! – grita uma voz... era Reiichiro, pai de Satsuki".
A cena, desconcentraria o casal, que levou um baita suste e imediatamente se levantou da soleira. Ficaram em pé, em frente a porta, quando Reiichiro apareceu:
"Satsuki, minha filha, você não vai entrar? – perguntou Reiichiro".
"Sim papai! Eu já vou! – diz Satsuki, meio sem graça, e tentando esconder Hajime num canto, pois ela sabia que seu pai não gostava de visitas naquele horário".
"Tudo bem! Estranho... tive a impressão de ter ouvido uma voz! – diz Reiichiro, saindo de dentro da casa".
"O que papai? Voz? Ah sim, era a Momoko! Ela estava aqui! – diz Satsuki, mais sem graça ainda".
"Satsuki, não minta para mim! A Momoko acabou de ligar aqui, perguntando de você! Sem contar que a Momoko não tem voz grossa! – diz Reiichiro, fitando uma moita de seu quintal".
"Ahn... bem... então... – diz Satsuki, sendo interrompida pelo pai, que olhava desconfiado para a moita¬¬".
"Satsuki... quem está atrás da moita? – perguntou Reiichiro, olhando desconfiadamente para a moita, que fazia um barulhinho ".
"Ah, papai, não é ninguém! Deve ser o Kaya! – diz Satsuki, já com uma certa preocupação".
"O Kaya ta com seu irmão na sala! Ei...o que é aquilo? – diz Reiichiro, se encaminhando para a moita e desvendando o mistério... era o Hajime!".
Ora ora...o que temos aqui! Um belo gatinho, né filha? – diz Reiichiro, pegando o Hajime no flagra".
"Boa noite senhor Miyanoshita! Bela noite para brincar de esconde-esconde, não acha?" – diz Hajime".
"Eu acho que você ta um pouco grandinho para brincar de esconde-esconde! – diz Reiichiro, fitando o menino".
"Papai, ele só veio pedir o meu caderno emprestado, porque ele faltou na aula, não é Hajime? – diz Satsuki, dando uma piscadinha para Hajime".
"É sim! Não posso perder matéria no colégio, se não já viu, senhor Miyanoshita? – diz Hajime, todo sem graça".
"Ta bem! Dessa vez passa Hajime! Mas vocês dois sabem que não é uma boa hora para se visitar alguém... ainda mais por que deve ter gente dormindo por aqui! – diz Reiichiro".
"Valeu, sogr.. digo, senhor Miyanoshita! – diz Hajime".
"Ta! Vem Satsuki, vamos entrar! – diz Reiichiro, entrando na casa".
"Tudo bem papai, eu já vou! – diz Satsuki".
"Bom Satsuki, eu vou indo! Si que seu pai gosta de mim, mas acho que hoje, ele não ficou muito contente! – diz Hajime".
"Tudo bem! Muito obrigado mesmo pelo relógio! Não vou tira-lo tão cedo do pulso, pois toda vez em que olhar nele, quero lembrar que você está comigo! – diz Satsuki, se aproximando do garoto".
Nesse momento, Satsuki se despede de Hajime, com um beijo na boca, tipo... um selinho! Ela sorri e se despede do menino, que fica olhando a garota, todo abobalhado. Ele se encaminha em direção à sua casa, quando ouve Keiichiro, que viu tudo da janela, gritando "Ta podendo, hein Hajime?". O menino nem ligou, e foi embora feliz da vida, cantarolando, em direção a sua casa. Já, Satsuki, em sua casa, estava tomando banho, pensando na vida e é claro, no Hajime. Depois disso, ela comeu algo, escovou seus dentes e foi dormir. Mas um detalhe tomava conta dela: Ela estava com o relógio no pulso, desde que Hajime o deu. Ela não queria tirar o relógio para mais nada, pois toda vez que olhava para o relógio, lembrava do seu amado. Finalmente, o sono tomou conta de nossa amiga, que dormia tranqüilamente, e com o relógio em seu pulso. De repente, uma luz de brilho azulado começava a envolver o pulso de Satsuki. A luz vinha do relógio, que brilhava intensamente. Passada a noite, Satsuki acorda e faz seus afazeres. Ela toma um bom banho, se arruma e começa a preparar o café. Nisso, aparece Keiichiro, usando quase todo o uniforme do colégio, exceto a camisa...
"Bom dia mana! Tem como passar a minha camisa? – perguntou Keiichiro, pegando um copo no armário".
"Já já, Keiichiro! Estou ocupada agora! – diz Satsuki, cozinhando".
"Ta legal! – diz Keiichiro".
"Keiichiro, cadê o papai? – pergunta Satsuki".
"Ta tomando banho! – diz Keiichiro, pegando sua camisa amassada".
"Chama o papai para mim, por favor?E diz que o café já está pronto! – diz Satsuki, terminando de aprontar as coisas, quando está se surpreende com a reação do irmão".
"Por que não vai você chamar ele? – diz Keiichiro".
"Keiichiro, não custa nada ir até lá em cima chamá-lo! Vai lá, vai! – diz Satsuki, esbravejando".
"Custa sim! Eu to atrasado e com uma camisa para passar! Não quero chegar atrasado à escola! – retruca Keiichiro".
"Ah Keiichiro, me poupe, né? Faço tudo com o maior carinho e é assim que retribui? Nem parece que é meu irmão! – diz Satsuki, se irritando".
"Sou sim! Mas não sou escravo para ficar fazendo tudo que os outros mandam! – diz Keiichiiro, bravo".
"Eu não estou mandando, to pedindo e com educação! Quer saber? Deixa... eu mesma chamo ele! – diz Satsuki, saindo da cozinha".
"Hunf! Mulheres... quem as entende? – diz Keiichiro, indo em direção ao seu quarto".
Satsuki se encaminha até o quarto de seu pai, que tem um belo banheiro. Ela parecia muito brava, mas ao mesmo tempo triste. Jamais havia brigado daquele jeito com o irmão, ou melhor, nunca haviam brigado. Sempre foram unidos, desde que Keiichiro nasceu. Mas Satsuki preferiu não se abalar, foi até o quarto de seu pai, para chamar ele para tomar café. "Já estou indo filha!" foi o que Satsuki ouviu ao chegar na porta do quarto do seu pai e chamar por ele. Satsuki voltou para a cozinha para esperar seu pai para tomar café, e se deparou com Keiichiro, já pronto para ir à escola. O uniforme masculino era montado com uma calça social cinza, uma camisa branca, com gravata vermelha e um blazer preto. Keiichiro estava terminando de lavar sua louça, quando notou que sua irmã havia chegado na cozinha. Ele apenas a encarou, com seriedade, terminou de lavar as coisas, as enxugou eu guardou, fazendo tudo no maior silêncio. Satsuki olha com tristeza para o irmão, que pegava sua bola de basquete, para ir ao treino e sua mala, para ir ao colégio. Satsuki fica bem triste, mas quando seu pai aparece na cozinha...
"Oi minha filha, o que houve? – pergunta Reiichiro à sua filha".
"Oi papai! Não foi nada! – diz Satsuki, num tom entristecido".
"Satsuki... você não me engana! Essa carinha triste me lembra muito bem, quando sua mãe ficava assim, tristonha! – diz Reiichiro, sorrindo para a filha – "Me conta o que houve? Disse".
"Foi só uma briguinha boba com o Keiichiro! Não foi nada, mas... me sinto mal por ter brigado com ele! Nunca briguei com ele em toda a minha vida! – diz Satsuki".
"Ah sim! Por isso que o Keiichiro estava todo emburrado! Bom filha, não esquenta a cabeça. Uma briguinha não vai desunir os meus dois maravilhosos filhos! – diz Reiichiro, passando a mão na cabeça de Satsuki, ao mesmo tempo, com a outra mão, pegando algo para comer".
Ta legal pai! Deixa que eu sirva o senhor! – diz Satsuki se levantando para servir seu pai!".
Tudo pareceu voltar ao normal na casa de Satsuki. Logo depois, ela saiu para ir ao colégio. Dessa vez, quando chegou ao portão, viu Hajime lá, em pé, esperando e trajando o uniforme escolar, como o de Keiichiro. Satsuki trajava também seu uniforme, obviamente, só que em vez de uma calça, era uma saia e ao invés de uma gravata, era uma espécie de laço. Satsuki vai então até Hajime, e o cumprimenta formalmente. Ambos vão para a escola, conversando um pouco mais sobre os acontecimentos anteriores e coisas que fizeram no passado. Hajime ria quando lembrava que Satsuki era meio descuidada, e o deixava ver sua calcinha. Claro que Satsuki, puxava a orelha dele, toda vez que ele lembrava dessas coisas. Conversa vai, conversa vem e sem dar muita atenção ao lugar onde pisa, Satsuki tropeça e por pouco não mete a cara no chão. Essa não foi ao chão, porque segurou firme no braço de Hajime. Ambos ficaram vermelhos e sem jeito, mas mesmo assim, ambos prosseguiram para o colégio, só que agora de braços dados. O casal finalmente chega ao colégio. Lá, se encontram com Momoko e Reo, que estavam falando sobre algo que Reo havia encontrado na internet...
"Bom dia Momoko! Bom dia Reo! – diz Satsuki e Hajime, simultaneamente".
"Bom dia Satsuki! Bom dia Hajime! – responde Momoko, sorrindo como sempre".
"Oi turma! Hum... Acho que o Hajime já pediu desculpas pelo jeito, hehe! – diz Reo, olhando Satsuki e Hajime, que ainda estavam de braços dados".
"Ah, sim...!" foi o que o casal respondeu.. Todos riram, e logo entraram no colégio. Satsuki conversava com Momoko, sobre o que aconteceu na noite passada. Ambas riam e curtiam a boa conversa, que sempre tiveram. Já Hajime e Reo, conversavam sobre garotas. Hajime falou o que aconteceu no dia anterior e Reo se surpreendeu quando ele falou do presente...
"Cara, você deu um relógio para ela? Fala sério, você não sabe o que acabou de fazer! – diz Reo, severamente".
"Por que não poderia dar um relógio a ela? – perguntou Hajime".
"Você não soube? Dizem que é verídico! – diz Reo".
"O que é tão verídico Reo? Fala logo! – diz Hajime".
"Saiu na internet um boato que um relógio amaldiçoado foi posto a venda! E o pior de tudo é, que disseram que ele foi comprado! – diz Reo".
"Não acredito que ouvi isso¬¬! Fala sério Reo, ta achando que eu comprei um relógio amaldiçoado para a Satsuki? – disse Hajime, um pouco bravo".
"Não é isso! Mas é meio estranho essa notícia ter vazado na internet ontem e você ter comprado aquele relógio para ela no mesmo dia! – diz Reo".
"Estranho é eu não te dar um cascudo agora! Bom, seja o que for, o relógio é normal! E deixou ela bem feliz! – diz Hajime".
"Pelo menos isso! Vocês formam um casal tão bonitinho, ui ui u, hehehehe – diz Reo, tirando sarro de seu amigo, que começou a corre atrás dele".
Satsuki que estava acabando de entrar na classe, tromba com Hajime, e acidentalmente batem a cabeça e caem no chão. A turma toda ri da situação e as aulas voltam ao normal. Na quadra, Keiichiro estava treinando com os garotos do time de basquete da sua classe. Keiichiro se destacava entre os outros garotos de sua idade, pois ele e mais um garoto, tinham quase a altura de um garoto de 16 anos. E Keiichiro era o melhor de seu time. Jogava bem e chama muito, a atenção das meninas de sua classe, mas ele nem dava muita bola, sempre dizia que já tinha companhia. Mas naquele dia, Keiichiro não parecia bem, pois não estava jogando o de costume. Errava cestas, não se esforçava e ainda por cima, ficava de cara emburrada. Tantos foram os erros, que o treinador de seu time, o Sr. Fujizawa lhe chamou a atenção:
"Miyanoshita! Acorda para a vida! – diz o técnico para o menino, que estava literalmente, abobado".
"Dah! Ah me desculpe, treinador! – disse Keiichiro".
"Ta legal! Mas não erre mais nenhum lance, se não, você vai para o banco! – diz o treinador Fujizawa, irritado".
"Ta bom, treinador! – diz Keiichiro, que ainda resmungara – "Hoje ele ta com a macaca, pelo jeito!".
Mas não havia jeito. Keiichiro estava muito desconcentrado e jogou mal a partida toda. Ele pensava consigo mesmo "Nunca fui de brigar com ninguém! Ainda mais, com a minha irmã! Mas ela tava errada, por isso, fico na minha!". O jogo acaba e o treinador manda seus alunos para o chuveiro, menos Keiichiro:
"Abre o jogo Miyanoshita, o que houve com você? Você não jogou nada! – diz o treinador".
"Já disse que não foi nada treinador Fujizawa! – retruca Keiichiro".
"Miyanoshita, olha aqui! Você como capitão do time, deve servir de exemplo para os outros alunos! E a sua atuação hoje, não foi nada comparada ao que você joga, jovenzinho! – diz o treinador".
"Olha aqui, Sr. Fujizawa! To tendo um dia difícil! Me deixa! – diz Keiichiro, indo rumo ao vestiário".
O treinador Fujizawa ficara irritado com a atitude tomada por Keiichiro. Sempre soube que o garoto era boa pessoa, mas hoje, ele estava impossível! Enquanto isso, Keiichiro estava no vestiário estava terminando de tomar seu banho. Depois disso, ele se arrumou e vestiu seu uniforme escolar. Ele foi em direção a quadra e viu as luzes apagadas. Naquele momento, pensava consigo mesmo, que poderia ter sido duro não só com o seu treinador, a quem tanto o apoiou, mas também com sua irmã, que sempre cuidou dele a vida toda. Uma pequena lágrima rola pelo rosto do garoto, que se sentia culpado pelo que fez e por sua atitude. "Droga, por que sou tão idiota assim?" gritou Keiichiro, chutando uma bola de basquete em direção a porta, quando este ouve um "ai"...ele havia acertado nada mais, nada menos que Masato:
"Ow cara, sou eu, não ta vendo não? – diz Masato".
"Ah, é você Masato! Foi mal! – diz Keiichiro, que não parecia estar com uma cara tão animada".
"Ih carinha, que cara é essa? A mulher deu um pé na bunda, é? – perguntou Masato, dando um tapinha nas costas do menino".
"Não foi nada não! – respondeu Keiichiro".
"Amigão, deixa eu te contar uma coisa: Ninguém fica triste do nada! Algo aconteceu e você vai desembuchar isso agora! – diz Masato".
"É sério, não é nada! – diz Keiichiro".
Nesse momento, Keiichiro baixa a cabeça. Parecera que iria chorar, mas ficou apenas em silêncio. Masato viu a cena e ficou um pouco preocupado com o único amigo que tinha no colégio e então disse:
"Uma partidinha de basquete, o que acha? Um contra o outro, vamos! – diz Masato, todo animado, pegando uma bola de basquete".
"Hun... tudo bem cara! – diz Keiichiro, tirando seu blazer do uniforme e expressando um pequeno sorriso".
"Agora sim cara! Vamos nessa! Vou dar uma aula de basquete pra você, senhor capitão, hehe! – diz Masato".
"Pode vir! – diz Keiichiro, confiante".
E os dois iniciaram a partida e pra variar Keiichiro ganhou de lavada. Ambos joigaram muito e riram muito também, até que saíram da quadra:
"Rapaz, tu joga muito! – diz Masato, impressionado".
"Bom, eu treino direto, né! – diz Keiichiro".
"Mas me conta... o que te chateava? – perguntou Masato desviando a conversa".
"Ah, ta legal! Vou contar porque você é um amigo legal! Mas não fala nada para os outros, ok? – diz Keiichiro".
"Ta bem! Mas devo já saber... tua gatinha te pegou com outra? – diz Masato".
"Não¬¬ - diz Keiichiro".
"Então é o que cara? Fala logo! – diz Masato".
"Sonhei com a minha mãe nessa noite! Sonhei que estava com ela e minha família toda! – diz Keiichiro, num tom de voz, bem triste". Aquelas palavras, meio que mexeram um pouco com Masato...".
"Cara, que barra! A Koigakubo me contou que sua mãe não está mais entre nós, não é? – pergunta Masato".
"É. – diz Keiichiro".
"E por que está chateado então? É a sua mãe!Aquela que você sempre amou a vida toda! Não tem porque ficar com essa cara de tacho! – diz Masato".
"É que no sonho, eu vi a morte dela! – diz Keiichiro, muito triste".
"Entendo. Agora sei por que está triste! – diz Masato".
"E o pior que arrumei briga com a minha irmã, e isso me abalou mais! Sempre fomos bons irmãos! – diz Keiichiro".
"É, eu sei! Sempre foram bons irmãos! – diz Masato – "Por que não pede desculpas a ela? Perguntou".
"Não sei cara! Sinceramente, não sei! – diz Keiichiro".
Naquele momento, Masato via seu amigo bem chateado. Masato começava a entender o porque da tristeza do garoto. Só que de repente, Masato tem um pequeno flashback em sua cabeça, lembrando de umas cenas estranhas. Elas pareciam ser de Keiichiro e Satsuki quando eram novos. Ele viu o momento em que eles conheceram um demônio, e esse foi preso num gato. Logo, voltou a si, e com uma cara sorridente falou...
"Cara, levanta a cabeça e vive a vida! Kayako não iria gostar nem um pouco de te ver assim! – diz Masato".
"É mesmo e... espera um pouco! Como sabe que minha mãe se chama Kayako? Você nem a conhece! – diz Masato, implicando com o menino loiro".
"Keiichiro, ta na hora de você saber a verdade! Saber o porque de tudo isso que anda acontecendo com sua irmã, sobre as aparições de novos fantasmas! É o momento ideal! – diz Masato, que começava a tremer um pouco, levando a mão no rosto".
"Ei, Masato, você ta bem? – perguntou Keiichiro com uma certa preocupação".
"Estou, meu amigo, Keiichiro! – disse Masato, agora com seus olhos, mudados, para duas cores: um azul e outro amarelo".
"Cara, seus olhos... o meu gato tem uns olhos assim também! – diz Keiichiro, impressionado".
"Keiichiro, olha bem! Não me reconhece? – pergunta Masato".
"Como assim? Você é o Masato! – diz Keiichiro".
"Vejo que continua um pouco inocente mesmo! Já sei! Lembre-se dos narcisos que deixei com você! – diz Masato".
Então, Keiichiro finalmente percebeu. Keiichiro fala "Não cara! Não é ele! Não pode ser! Ele foi posto pra dormir!". Mas a verdade era essa. Finalmente Masato se revela:
"Ah quanto tempo...Keiichiro! – diz Masato, com uma voz bem conhecida pelo menino, que falava junto com a voz de Masato".
"Caramba! É você! – diz Keiichiro, com lágrimas nos olhos".
"Ih, que coisa feia! Um meninão desse tamanho, chorando! – diz Masato".
Keiichiro abraçou o suposto "amigo" que não via há 5 anos. Se lembrou que mesmo ele sendo malvado, ele aprendeu a gostar um pouquinho dos outros. Masato fica sem graça e logo solta um "Ei cara, pega mal dois caras se abraçando!". Keiichiro sai e ri da cara dele. Masato diz para o amigo, que não revele seu segredo para ninguém, pois ele mesmo quer revelar no dia exato. Keiichiro concorda e assim, ambos vão embora para suas respectivas classes.
O dia começava a alcançar a sua metade. Dava a hora do almoço, todos além do almoço, saia para conversar e fazer outros afazeres. Depois voltavam as aulas normalmente até dar o término do período. O período termina e todos começam a deixar o colégio. Satsuki se encontra com Momoko na saída e juntas, esperam pelos meninos. Hajime chega com Reo, e ambos tropeçam e caem, fazendo as meninas rirem do Hajime dando uma bronca no Reo. Logo mais, apareceram Keiichiro e Masato, conversando e assim todos seguiram rumo aos seus lares (só que dessa vez, Hajime e Satsuki voltaram de mãos dadas, sem os outros notarem). Tudo ocorrera normalmente. A noite começava a entrar em cena. Em sua casa, Satsuki conversava com seu pai, sobre um teste surpresa que o Sr. Sakata resolvera dar, e que ela tinha ido mal. Contara também sobre a pequena briga com o irmão e sobre Hajime ter visitado ela na noite passada. Claro que seu pai não ficou lá, feliz da vida, mas aceitou as desculpas que a filhe pedira. Depois disso, todos jantaram, fizeram seus afazeres. Satsuki começou a passar umas roupas; Keiichiro estava ao telefone conversando com um amigo da classe, fazendo um trabalho escolar e Reiichiro, estava em seu quarto, vendo televisão, acompanhado de Kaya, que dormia em seus pés. Logo após o término dos afazeres, Satsuki tomou um bom banho e logo foram dormir, assim comos os restantes. Finalmente, todos na casa caem no sono. Satsuki ainda tinha em seu pulso, o relógio que ganhou de Hajime. Ele começara a brilhar novamente, só que com mais intensidade, quando um clarão cobriu a casa da garota e todas as casas da vizinhança. No outro dia...
"Hun, já é hora de levantar? Bom, vou chamar o Keiichiro e tomar um belo de um banho! – diz Satsuki, espreguiçando-se".
Naquele momento, Satsuki sai de seu quarto em direção ao de Keiichiro, e vê a cama dele vazia, e estranha. "Ué, hoje é terça! Por que o Keiichiro levantou tão cedo? Ele só treina de segunda!" Pensou Satsuki consigo mesma. Ela caminhou e foi ver se seu pai já tinha levantado também e quando entrou no quarto dele, notou a mesma cena: ele sempre toma banho de manhã também. Satsuki entãoo decide tomar seu banho. Depois foi preparar o café e sendo assim, ela viu Keiichiro, com a camisa de seu uniforme, em mãos, toda amassada, para passar.
"Bom dia, mana! Tem como passar a minha camisa? – perguntou Keiichiro".
"Oi Keiichiro, olha... o que? Camisa amassada? Mas eu passei roupa ontem! – diz Satsuki espantada".
"Se isso (mostrando a camisa) é roupa passada, você precisa de umas aulinhas de passar roupa, mana! – diz Keiichiro".
"O que? Me matei a noite toda passando roupa e é assim que você agradece? – diz Satsuki".
"Satsuki... ontem você tava lá fora com o Hajime! Eu vi! – diz Keiichiro".
"Não, eu não tava com o Hajime, Keiichiro! Você não viu que eu estava em casa? – diz Satsuki, ficando desesperada".
"Claro que estava! Não sou cego! – diz Keiichiro, jogando sua camisa no chão".
Em seu quarto, Reiichiro ouve a discussão e resolve descer:
"Posso saber o que está havendo? – diz Reiichiro, seriamente".
"Pai, a Satsuki pirou! Ficou maluca! – diz Keiichiro".
"Como é? – diz Satsuki".
"Por que você ta dizendo isso Keiichiro? – diz Reiichiro".
"Porque ela disse que passou roupa ontem, sendo que estava lá fora conversando! – diz Keiichiro".
"É Verdade filha? – pergunta Reiichiro à Satsuki".
"Pai, você viu... ontem eu estava passando roupa! – diz Satsuki".
"Ué, você sempre passou roupa de segunda-feira! Não entendo porque você ta dizendo que passou ontem! – diz Reiichiro."
"Nossa pai, até você! – diz Satsuki, em lágrimas".
"Filha, veja bem... não é o que... – diz Reiichiro sendo interrompido".
"Deixa pai! Está tudo bem! Vamos tomar café e esquecer isso! – diz Satsuki, enxugando as lágrimas".
Satsuki não acreditava no que acabava de acontecer. Ela mesmo pensava "Eu passei a roupa ontem! Não é possível que eles não acreditam em mim!". Satsuki foi ao seu quarto pegar sua mala para ir para o colégio e quando passou perto da lavanderia nem se deu conta do que tinha lá: a roupa para passar. Depois, Satsuki finalmente foi para o colégio, e na saída de sua casa encontrou Hajime:
"Bom dia Hajime! – diz Satsuki".
"Bom dia Satsuki..e ...então, vamos juntos hoje para o colégio? – diz Hajime".
"Hum? Ah Hajime, claro que vamos! – diz Satsuki toda animada, pegando o garoto pelo braço, esquecendo-se da briga que teve com seu irmão".
Com isso, o casal foi para o colégio. No meio do caminho, Satsuki começa a puxar conversa com Hajime sobre o que aconteceu...
"Quer dizer que seu irmão te chamou de maluca? – perguntou Hajime".
"É! Tem cabimento? Tratei bem a vida toda e vem me falar que sou maluca! Ele ainda acha que eu não passei roupa ontem! Todos em casa sabem que eu sempre passo as roupas na segunda a noite! – diz Satsuki, indignada".
"Mas Satsuki, ontem foi Domingo, não lembra? Até que eu te dei o relógio! – diz Hajime".
"Hajime! Até você? – diz Satsuki".
"Não, não...tudo bem! Que seja... eu acredito em você, ta? – diz Hajime".
"Hunf...sei, bom vamos logo, se não vamos nos atrasar! Estamos indo devagar demais! – diz Satsuki puxando Hajime pelos braços".
"Ta bom, Ta bom! – diz Hajime, choramingando".
Finalmente o casal chega à escola e se encontram com os amigos. A mesma tiração de serro de Reo espanta Satsuki. Ela se lembra que Reo tirou sarro do mesmo jeito no "dia anterior" mas não preferiu comenhtar e assim, todos foram para o colégio. Satsuki ficara preocupada. Estava achando tudo aquilo estranho. Para ela, era como se o dia tivesse se repetindo. Sua preocupação aumentou, quando o senhor Sakata chegou falando que teria um teste surpresa. Satsuki ficou em choque. Queria entender o que estava havendo. Só que ao invés de ir mal no teste, até que ela foi bem. Enquanto o teste rolava com Satsuki, na quadra Keiichiro estava naquela mesma situação, mal pacas. Quando Masato apareceu para conversar, dizendo antes "Caramba! Ele ta mal de novo!". Masato ouviu a mesma conversa vinda de Keiichiro e logo pensou "Devo anima-lo! Mas pêra aí? Se ele ta com a mesma cara... vou arriscar!". Logo, Masato lança uma pergunta à Keiichiro, sobre o porque de ele estar tão chateado. Keiichiro repete exatamente a mesma história para Masato, que fica impressionado. "Legal, ele ainda não sabe quem sou! Mas devo contar? Tudo bem... mas se ele esquecer, eu já saberei o porque!" Pensou Masato consigo mesmo, repetindo a mesma cena do "dia anterior", quando contou a verdade sobre ele ao menino de cabelos escuros. A cena rolou do mesmo jeito, como Masato já previa: o garoto se animou. Voltando à turma de Satsuki, ela viu a mesma cena que teria visto no término das aulas: muitos alunos de sua classe reclamando por causa do teste do senhor Sakata. Hajime era o que mais se lamentava. Reo, que é bem inteligente, também tinha ido mal. Satsuki também foi mal, mas aproveitou o momento para falar:
"Gente, o senhor Sakata já tinha dado esse teste, não tinha?".
"Como é que é Satsuki? – pergunta Reo".
"Tenho a impressão que o senhor Sakata já tinha nos aplicado esse teste! Tenho certeza!".
"Satsuki, era um teste surpresa! Impossível alguém saber de um teste surpresa! – diz Hajime".
"Mas eu tenho certeza que ele deu! Ontem eu fiz esse teste e... – diz Satsuki sendo interrompida pelos meninos".
"Ontem? – disseram os dois garotos, espantados".
"É, ontem! – diz Satsuki".
"Satsuki, ontem foi domingo, se esqueceu? – diz Reo".
"Não, não foi Reo, ontem foi segunda! – diz Satsuki".
"Satsuki, não é por nada não, mas ontem foi domingo! Lembro-me muito bem porque eu te dei esse relógio! – diz Hajime".
"Não gente... não pode ser! Vocês também vão me falar que estou maluca? – diz Satsuki, chateada".
"Não Satsuki! Mas tem algo estranho... e pode ser por causa desse relógio! – diz Reo, pegando no relógio de Satsuki".
"O que tem o relógio Reo? Eu já disse, ele é normal! – diz Hajime".
"É Reo, conte-nos o que tem esse relógio! – diz uma voz feminina, suave e doce... era Momoko, que chegava acompanhada de Keiichiro e Masato".
"Oi Momoko! Oi Keiichiro e Oi Kobashigawa! – diz Reo ao trio".
"Masato, por favor! – diz Masato ao menino de óculos".
"Sabe gente, eu ouvi um boato na internet sobre um cara que tinha um relógio parecido com op seu Satsuki. E dizem que esse relógio é assombrado! – diz Reo".
"Por que um relógio seria assombrado, Reo? – pergunta Satsuki".
"Não faz muito sentido um relógio assombrar alguém! – diz Keiichiro".
"Eu falei Reo! O relógio é normal! – diz Hajime".
"Mas é estranho, meu dia pareceu se repetir hoje! Será que tem haver com essa história do relógio? – pergunta Satsuki".
"Quem sabe? – diz Reo".
"Chega de bobagens Reo. Vamos embora galera! – diz Hajime".
A turma se encaminha para seus respectivos lares. Enquanto caminhava, Satsuki ficou pensando no que Reo disse. Queria saber se seria verdade ou não sobre o que aconteceu. Olhou para o seu relógio, mas ele não mostrava nada de anormal. Chegando em sua casa, ela fez tudo o que tinha que fazer: arrumou o jantar; passou a roupa (novamente) e depois de tudo, foi dormir. Satsuki estava pensativa em sua cama. "Ai meu Deus! Será que o dia de amanhã irá se repetir? Tomara que não!" pensou consigo mesma. Virou-se para o lado e tentou dormir, mas parecia que não teria uma noite de sono tranqüila. Virou-se para o lado muitas e muitas vezes, mas não dormia. Achava que o que Reo falara para ela poderia ser verdade. Ela tentou e tentou, mas nada adiantava. Começou a chorar de preocupação, e estava com medo do dia de amanhã ser a mesma segunda que foi para ela ontem e hoje. Então, ela se levantou da cama, e resolveu fazer uma coisa que poderia acalmá-la: conversar com Hajime.
Em sua casa, Hajime dormia tranqüilamente, até que ouviu a campainha de sua casa tocar. Logo, o garoto despertou e foi atender a campainha e se surpreendeu ao ver Satsuki em sua porta, só de pijama. Logo ele atendeu a garota que estava chorando e começou a puxar conversa com ela:
"Vamos, pare de chorar! – diz Hajime".
"Ai Hajime, estou preocupada! O Reo pode ter razão! – diz Satsuki".
"Você acredita nele? Olha Satsuki, não tem, nada de errado, é sério! – diz Hajime".
"Vai saber né? Já aconteceu muita coisa estranha! – diz Satsuki".
"Entendo...Mas não fica com essa cara triste não! Não combina com você! – diz Hajime, segurando o rosto de Satsuki".
"Ah Hajime! – diz Satsuki".
"Satsuki, já sei o que pode te acalmar! Vamos dar uma volta na rua? – pergunta Hajime".
"A essa hora? Ta um pouco tarde, né? – diz Satsuki".
"Que nada, vamos lá! – diz Hajime".
Assim, o casal sai para dar uma volta. A noite estava ótima, com um belo luar. Satsuki olhou para a lua e se admirou com ela. Parecia estar um clima bem romântico, quando Hajime olhou para Satsuki.
"Sabe Hajime, fico feliz por ter uma pessoa como você ao meu lado, sempre me ajudando! – diz Satsuki".
"É? Nossa... nem sei o que dizer! – diz Hajime".
"Você sempre me ajudou, em todos os momentos que fiquei em apuros! Acho que ninguém iria fazer isso por mim! – diz Satsuki".
"Eu faria Satsuki! Eu faria! – diz Hajime".
"Ah Hajime, que bonitinho! – diz Satsuki pegando em seu braço".
"Hehehe...alguém tem que fazê-lo, não acha? – diz Hajime".
"Promete me proteger, sempre? – pergunta Satsuki!".
"Claro! – diz Hajime, abraçando a menina".
Assim, ambos caminham mais um pouco e enfim, voltam para a casa de Hajime. Lá, eles continuam conversando mais um pouco, até que Satsuki pegou no sono e caiu no colo de Hajime, apagada. Hajime ficou sem jeito, mas nem ligou, e também resolveu cochilar no sofá de sua casa, com a garota em seu colo. De repente, o relógio brilhou outra vez. Na manhã seguinte, Satsuki despertou e viu Hajime, que também estava despertando...
"Oi, bom dia Há-ji-me... aaaaaaaaai, o que eu to fazendo aqui? Dormi aqui na suaca? Me desculpa Hajime, O que, dormi no seu colo? Aiiii que vergonha! – diz Satsuki, toda sem graça".
"OI Satsuki! Calma... você cochilou e não quis acorda-la! Mas pelo que parece, a maldição do relógio não era verdadeira! – diz Hajime" – "Bom, é melhor ir para a sua casa, hoje é terça, não é? Temos aula e você precisa se arrumar! – concluiu!".
"É verdade! Vou indo! Tchau, logo a gente se vê! – diz Satsuki, dando um beijinho no rosto do garoto".
Nisso, Satsuki voltou a sua casa, e entrou de mansinho para ninguém perceber que ela não tinha dormido lá. Então, entrou em seu quarto e viu tudo arrumado e disse "Que bom! Hoje é terça!". Mas para sua infelicidade, quando ela passou perto da lavanderia e viu a roupa para passar... "Não...de novo não!" – disse Satsuki, entristecida! Logo, ela se arrumou de novo e desceu para perparar o café, quando se deparou com a mesma cena de antes: Keiichiro com sua camisa do uniforme para passar. Só que dessa vez, ao invés de brigar, Satsuki foi lá e passou a camisa. Keiichiro se animou um pouco e agradeceu a irmã. Nisso, o dia começou a correr com outro rumo. Satsuk e Hajime se encontram no portão, mas a conversa foi outra. Ela disse ao menino que as coisas estavam do mesmo jeito, que na segunda e que parecia ser mesmo coisa do relógio. Hajime também havia dito que se espantou, quando olhou no calendário e viu lá "segunda feira". Ambos foram alando mais e mais da situação, quando finalmente chegaram ao colégio e encontram Reo e Momoko.
"Reo, precisamos falar com você urgente! – diz Satsuki".
"O que houve? – pergunta Reo".
"Sem perguntas, você vem com a gente! Você também Momoko! – diz Hajime, chamando a menina".
"Sim, claro! – diz Momoko".
A turma se reúne perto de uma árvore e começa a falar sobre o relógio:
"Reo, o que você sabe sobre o relógio fantasma? – pergunta Satsuki".
"Hum, Relógio fantasma, hein... – diz Reo".
"Existe um relógio fantasma? – pergunta Momoko".
"Pior que existe... a lenda conta que um dos últimos usuários, ficou louco e se matou após perceber que o dia estava se repetindo! Foi o que eu li na internet! – diz Reo".
"Como era o relógio Reo? – pergunta Hajime".
"Exatamente como o relógio da Satsuki! – diz Reo".
"Nossa! Quer dizer que ela está sob a maldição do relógio? – pergunta Momoko".
"Acredito que sim! Torço para que não dê nada de errado! Satsuki, na hora do almoço, procura algo no livro do seu pai...será que lá tem algo para resolver esse msitério? – diz Reo".
"Certo! Vou fazer isso! – diz Satsuki".
A turma se encaminhou para dentro do colégio. Nisso, veio Masato logo atrás deles. Ele ficou pensando consigo mesmo "Então o relógio envolve quem estiver usando e alguns ao seu redor? Interessante, mas ele tem que ser detido!". As aulas correram normalmente, como sempre. Hajime se espanta ao ver o mesmo teste do senhor Sakata. Assim, depois disso, a turma resolve almoçar. Nisso, Satsuki pega o livro de seu pai e começa a procurar algo sobre o relógio quando ela acha...
"Olha isso turma: 12 de agosto: Ganhei um relógio muito bonito de meu tio, mas ele me causou coisas estranhas! Tive a sensação de estar repetindo o mesmo dia umas duas vezes. Falei com Kayako, que me contou que o último usuário havia se matado, por causa da loucura de acreditar que dia havia se repetido. Ela me disse que para eu não ficar louco, eu teria que além de corrigir todas as coisas erradas que eu teria feito, eu teria que por os espíritos que habitavam o relógio para dormir, usando uma espécie de areia branca e dizendo "O tempo acabou! Durmam em paz". Fiz isso e tudo voltou ao normal no outro dia!". – diz Satsuki, lendo o diário de seu pai".
"Caramba! Então, quando sairmos daqui, precisamos arrumar areia branca... mas onde? – pergunta Hajime".
"Em tenho areia branca guardada num vidro! E ta aqui comigo – diz Masato, aparecendo do nada".
"Masato! O que faz aqui? – pergunta Reo".
"Digamos que eu ouvi a conversa de vocês e resolvi ajudar! – diz o garoto loiro".
"Legal! Depois da aula, faremos o ritual! – diz Hajime".
"Sim! – diz Satsuki, se animando".
"A propósito Miyanoshita, falei com seu irmão! Ele ta animado hoje hein? Ganhou o jogo sozinho para o time dele! – diz Masato, saindo da classe".
"Bom, consertei as coisas erradas, só falta a areia! – diz Satsuki".
"Toma! – disse Masato, jogando o vidro, de longe e fazendo Hajime pegar ele no alto".
Finalmente, Satsuki iria resolver seu problema. Depois da aula, a turma se reuniu atrás do colégio, perto da escola velha e lá começaram a se aprontar.
"Meu pai diz aqui no diário, que é só despejar a areia no relógio e dizer as palavras! – diz Satsuki".
"Tomara que dê certo! – diz Hajime".
"Vai sim! Agora me envolvi na maldição do relógio! Não quero fazer teste do senhor Sakata! – diz Reo".
"Vamos Satsuki! – diz Momoko".
Satsuki acenou com a cabeça, e assim começaram o ritual. Satsuki pegou o vidro que continha areia branca e despejou levemente sobre o relógio. Um brilho começou a envolver ela e assim ela começou a dizer "O tempo acabou! Durma em paz!" Várias vezes. No momento em que disse a frase, vários espíritos começaram a sair de dentro do relógio e ficaram postos a frente de todos. Eles ficaram imóveis, assim como Satsuki e sua turma. Reo bateu o olho em um espírito e reconheceu ele. "Olha turma! Eu vi na internet esse homem! Ele é o penúltimo usuário do relógio, Nobuhiro Aída!"- diz Reo, espantado. A turma se espanta ao saber disso, pois uma vez que viram algo sobre a história do colégio, sabiam que Aída era professor do colégio! E que foi professor de Kayako e Reiichiro. Mesmo assim, Satsuki não se importou, e repetiu novamente as palavras mágicas e finalmente colocou os fantasmas para dormirem. A turma se sentiu aliviada. O susto finalmente passou e todos voltaram felizes para seus lares.
No caminho foram conversando sobre o ocorrido:
"Caramba, o professor Aída usou esse relógio! Deve ter sofrido! – diz Reo".
"É! Mas eu também sofri! Hajime, me perdoa por jogar fora o relógio? – diz Satsuki, olhando em direção ao menino".
"Relaxa! Eu achei aquele relógio feio mesmo! – diz Hajime".
"Agora o dia vai correr dentro de seu fluxo, não é? – pergunta Momoko".
"Tomara! – diz Satsuki".
Assim, tudo volta ao normal, o dia ocorre normalmente para todos. Na manhã seguinte, Satsuki acorda e vê seu irmão, já arrumado para ir para o colégio. Ela se sentiu aliviada e começou a preparar o café.
Em outro lugar, Masato estava sentado em uma árvore, pensativo. "Logo contarei para vocês a verdade! E se preparem... depois disso, começa a verdadeira missão deles", disse para si mesmo.
"Que bom que comprei esse relógio novo! Agora, estarei sempre em dia!" diz um senhor, acabando de sair de uma relojoaria. Esse senhor aparentava ter uns 50 anos. Tinha cabelos negros, cortados em forma de quadrado, mas com alguns fiozinhos brancos. Diziam que ele tinha um péssimo hábito de se atrasar, mas com esse novo relógio de pulso, ele jamais se atrasaria(dito da propaganda dele num cartaz). O senhor então, se encaminhou para a sua casa. Lá, ele começou a repensar como foi seu dia: o que fez, como fez, as contas que pagou, sobre as aulas (pois ele era um professor). Ele volta a viver sua rotina em casa, de maneira normal, vivendo com sua esposa e filhos. A noite cai e logo, o velho professor, decide tomar um banho e dormir. Ele arruma seu despertador e não tira seu relógio do pulso. Acerta as horas para as 6:00 da manhã e cai no sono. De repente seu relógio de pulso, começa a emanar uma luz azul, e um grande clarão é visto na janela de seu quarto. Quando este acorda no outro dia, faz seus hábitos matinais, mas percebe uma coisa: a toalha que havia usado no dia anterior, era a mesma. Ele nem deu tanto a mínima. Quando foi tomar café, teve uma surpresa: o mesmo café da manhã! Ele se irritara com a mulher, que não estava entendendo nada. Sendo assim, ele saiu e foi para o colégio, de carro, para dar aula. Mais uma surpresa viria: O trânsito estava o mesmo do dia em que ele achava que era o anterior. Logo, um desespero começou a bater. "Será que estou estressado logo cedo?" perguntou-se a sim mesmo. Logo, chegou na escola, descansou um pouco na sala dos professores e foi para dar aula, quando outra cena o fez perceber que havia algo de estranho: "Não pode ser!" pensou. Ele via um dos seus alunos, fazendo imitações (principalmente dele). O professor logo pensou "o que ele faz aqui, se eu o suspendi por dois dias, por causa de gracinhas?". Coisas estranhas aconteciam com ele. Estava começando a ficar preocupado, pois parecia que seu dia estava se repetindo. Logo que chegou em casa, a mulher o recebeu da mesma maneira do suposto "dia anterior". Ele se assustou dessa vez. Saiu correndo, e se trancou em seu quarto, suando frio, e pensando "Será verdade isso? Tudo ta se repetindo que nem ontem! Por que? Por queeeeee?"...
Dizem que só tempo pode resolver as coisas da vida. Será mesmo?
5°capítulo: O Relógio Fantasma!
"Nossa, como está gostoso aqui fora! – disse Satsuki, saindo na varanda de sua casa".
Satsuki acabara de sair para a varanda de seu quarto. Estava sentindo um pouco de calor, por isso, vestia apenas uma blusinha amarela, e uma saia de cor preta, com detalhes em amarelo. Ela sentia a brisa da noite, passando, bem de leve em seu rosto. Ela gostava daquilo, pois sempre o fizera, desde que se mudou para aquela casa. E de um tempo pra cá, sempre que fazia isso, ela sem querer(mas querendo), fitava a janela do quarto de Hajime. Ela começava a se lembrar de todos os momentos que passaram, desde que se conheceram, até o primeiro beijo, no baile. Satsuki se recordava desse momento, toda vermelhinha. Ela ria sozinha e pensava no quanto seria tão bom poder ficar com ele mais vezes. Só que sua alegria foi interrompida...
"Satsuki? Por que você ta rindo? – diz uma voz, num tom de dúvida... era Hajime, no outro lado".
"Aiiiiii, que susto! – disse Satsuki, pensando consigo mesma "Ai, é ele! O que falo agora?".
"Ta tudo bem aí, Satsuki? – pergunta Hajime".
"Ta... ta sim! – diz Satsuki".
"Queria saber se você pode sair aí na frente da sua casa? – perguntou Hajime". Ele parecia tímido na hora.
"Hum... é claro! Já estou saindo! – diz Satsuki, saindo da varanda e se apressando".
Satsuki, começa a se arrumar. Ela veste uma jaquetinha jeans e sai até o portão de sua casa. Lá, ela se encontra com um Hajime, também arrumado, com uma calça bege, uma camiseta azul royal, vestida por cima de uma blusa preta. Ambos trocaram olhares apenas. Olhares felizes, que diziam que algo de bom viria acontecer. Satsuki se aproximou de Hajime, e ficou com seu corpo colado ao do garoto. Hajime, mesmo estando num momento romântico, começou a ficar tímido e sem jeito, ao ver Satsuki, com os cabelos soltos "Caramba! A Satsuki está linda demais! Eu que não vou estragar esse momento!". Satsuki estava mais tranqüila. Ela abraçaria Hajime naquela hora, e colava seu rosto no peito do garoto, que por sinal, é mais alto que ela. Era um clima agradável. Então, Hajime, meio que sem jeito, começou a puxar conversa com Satsuki:
"Sabe Satsuki. Naquele dia eu me senti muito mal! – diz Hajime, com um olhar entristecido".
"Eu entendo! Pensei que tinha sido você! – diz Satsuki, também ficando um pouco chateada".
"Mas me senti mal também, porque achei que você não iria acreditar em mim! Ainda bem que depois que o Masato e eu descobrimos sobre aquele gêmeos fantasmas, tudo se acertou! – diz Hajime".
"Foi mais culpa minha Hajime! Nem imaginava que eles eram fantasmas! – diz Satsuki", sendo interrompida pelo dedo de Hajime".
"Não foi culpa sua Satsuki! Eles queriam fazer a gente brigar, para descontra em nós, o que não fizeram em seus pais! – diz Hajime, que começava a caminhar com a garota até a soleira da casa dela, e lá, sentando-se com ela".
"Eu entendo! Mas eles fizeram a gente brigar feio! Olha seu rosto como ficou? Ainda ta com a marca do meu tapa! – diz Satsuki, acariciando de leve o rosto do garoto".
"Eu sei! E por isso que eu vim aqui. Quero lhe pedir desculpas novamente! – diz Hajime".
"Hihi! Ai Hajime, eu já te desculpei! – diz Satsuki, vermelhinha".
"Eu sei! Mas não me senti totalmente desculpado! – diz Hajime".
"Por que? – perguntou Satsuki, olhando nos olhos do menino".
"Porque não te dei isso! – diz Hajime, sacando de seu bolso, uma caixinha vermelha, com um laço verde".
"Ai Hajime! Um presente... pra mim? Não precisava! – diz Satsuki, envergonhada, mas feliz".
"Era para eu te dado no dia do baile, mas depois de todo aquele auê, e da nossa "dança", acabei esquecendo de entregar! Ia te pedir desculpas no baile sabe! – diz Hajime, baixando a cabeça".
"Ah Hajime (encosta a cabeça no ombro)! Fico agradecida! Vou abrir para ver o que tem! – diz Satsuki".
"Uhum! – diz Hajime".
"Nossa! Que bonito esse relógio! Mas Hajime, ele não saiu caro não? – perguntou Satsuki".
"Que nada! Tava com um preço bom! Sem contar que para te agradar, eu faria qualquer coisa! – diz Hajime".
"Ai Hajime! Você é um amor de menino! – diz Satsuki, abraçando o menino".
O clima começava a ficar mais romântico entre Satsuki e Hajime. Eles começaram a trocar olhares. Satsuki pensava consigo mesma "Por que não me declaro logo para ele? Por que? Por que é tão difícil? Eu amo ele! Quero falar para ele isso!". Hajime, olhava fixamente para Satsuki, e bem devagar, começava a pegar em suas mãos. Estava ficando tudo certo para ambos trocarem aquele beijo quando...
"Satsuki! Entra que está tarde! – grita uma voz... era Reiichiro, pai de Satsuki".
A cena, desconcentraria o casal, que levou um baita suste e imediatamente se levantou da soleira. Ficaram em pé, em frente a porta, quando Reiichiro apareceu:
"Satsuki, minha filha, você não vai entrar? – perguntou Reiichiro".
"Sim papai! Eu já vou! – diz Satsuki, meio sem graça, e tentando esconder Hajime num canto, pois ela sabia que seu pai não gostava de visitas naquele horário".
"Tudo bem! Estranho... tive a impressão de ter ouvido uma voz! – diz Reiichiro, saindo de dentro da casa".
"O que papai? Voz? Ah sim, era a Momoko! Ela estava aqui! – diz Satsuki, mais sem graça ainda".
"Satsuki, não minta para mim! A Momoko acabou de ligar aqui, perguntando de você! Sem contar que a Momoko não tem voz grossa! – diz Reiichiro, fitando uma moita de seu quintal".
"Ahn... bem... então... – diz Satsuki, sendo interrompida pelo pai, que olhava desconfiado para a moita¬¬".
"Satsuki... quem está atrás da moita? – perguntou Reiichiro, olhando desconfiadamente para a moita, que fazia um barulhinho ".
"Ah, papai, não é ninguém! Deve ser o Kaya! – diz Satsuki, já com uma certa preocupação".
"O Kaya ta com seu irmão na sala! Ei...o que é aquilo? – diz Reiichiro, se encaminhando para a moita e desvendando o mistério... era o Hajime!".
Ora ora...o que temos aqui! Um belo gatinho, né filha? – diz Reiichiro, pegando o Hajime no flagra".
"Boa noite senhor Miyanoshita! Bela noite para brincar de esconde-esconde, não acha?" – diz Hajime".
"Eu acho que você ta um pouco grandinho para brincar de esconde-esconde! – diz Reiichiro, fitando o menino".
"Papai, ele só veio pedir o meu caderno emprestado, porque ele faltou na aula, não é Hajime? – diz Satsuki, dando uma piscadinha para Hajime".
"É sim! Não posso perder matéria no colégio, se não já viu, senhor Miyanoshita? – diz Hajime, todo sem graça".
"Ta bem! Dessa vez passa Hajime! Mas vocês dois sabem que não é uma boa hora para se visitar alguém... ainda mais por que deve ter gente dormindo por aqui! – diz Reiichiro".
"Valeu, sogr.. digo, senhor Miyanoshita! – diz Hajime".
"Ta! Vem Satsuki, vamos entrar! – diz Reiichiro, entrando na casa".
"Tudo bem papai, eu já vou! – diz Satsuki".
"Bom Satsuki, eu vou indo! Si que seu pai gosta de mim, mas acho que hoje, ele não ficou muito contente! – diz Hajime".
"Tudo bem! Muito obrigado mesmo pelo relógio! Não vou tira-lo tão cedo do pulso, pois toda vez em que olhar nele, quero lembrar que você está comigo! – diz Satsuki, se aproximando do garoto".
Nesse momento, Satsuki se despede de Hajime, com um beijo na boca, tipo... um selinho! Ela sorri e se despede do menino, que fica olhando a garota, todo abobalhado. Ele se encaminha em direção à sua casa, quando ouve Keiichiro, que viu tudo da janela, gritando "Ta podendo, hein Hajime?". O menino nem ligou, e foi embora feliz da vida, cantarolando, em direção a sua casa. Já, Satsuki, em sua casa, estava tomando banho, pensando na vida e é claro, no Hajime. Depois disso, ela comeu algo, escovou seus dentes e foi dormir. Mas um detalhe tomava conta dela: Ela estava com o relógio no pulso, desde que Hajime o deu. Ela não queria tirar o relógio para mais nada, pois toda vez que olhava para o relógio, lembrava do seu amado. Finalmente, o sono tomou conta de nossa amiga, que dormia tranqüilamente, e com o relógio em seu pulso. De repente, uma luz de brilho azulado começava a envolver o pulso de Satsuki. A luz vinha do relógio, que brilhava intensamente. Passada a noite, Satsuki acorda e faz seus afazeres. Ela toma um bom banho, se arruma e começa a preparar o café. Nisso, aparece Keiichiro, usando quase todo o uniforme do colégio, exceto a camisa...
"Bom dia mana! Tem como passar a minha camisa? – perguntou Keiichiro, pegando um copo no armário".
"Já já, Keiichiro! Estou ocupada agora! – diz Satsuki, cozinhando".
"Ta legal! – diz Keiichiro".
"Keiichiro, cadê o papai? – pergunta Satsuki".
"Ta tomando banho! – diz Keiichiro, pegando sua camisa amassada".
"Chama o papai para mim, por favor?E diz que o café já está pronto! – diz Satsuki, terminando de aprontar as coisas, quando está se surpreende com a reação do irmão".
"Por que não vai você chamar ele? – diz Keiichiro".
"Keiichiro, não custa nada ir até lá em cima chamá-lo! Vai lá, vai! – diz Satsuki, esbravejando".
"Custa sim! Eu to atrasado e com uma camisa para passar! Não quero chegar atrasado à escola! – retruca Keiichiro".
"Ah Keiichiro, me poupe, né? Faço tudo com o maior carinho e é assim que retribui? Nem parece que é meu irmão! – diz Satsuki, se irritando".
"Sou sim! Mas não sou escravo para ficar fazendo tudo que os outros mandam! – diz Keiichiiro, bravo".
"Eu não estou mandando, to pedindo e com educação! Quer saber? Deixa... eu mesma chamo ele! – diz Satsuki, saindo da cozinha".
"Hunf! Mulheres... quem as entende? – diz Keiichiro, indo em direção ao seu quarto".
Satsuki se encaminha até o quarto de seu pai, que tem um belo banheiro. Ela parecia muito brava, mas ao mesmo tempo triste. Jamais havia brigado daquele jeito com o irmão, ou melhor, nunca haviam brigado. Sempre foram unidos, desde que Keiichiro nasceu. Mas Satsuki preferiu não se abalar, foi até o quarto de seu pai, para chamar ele para tomar café. "Já estou indo filha!" foi o que Satsuki ouviu ao chegar na porta do quarto do seu pai e chamar por ele. Satsuki voltou para a cozinha para esperar seu pai para tomar café, e se deparou com Keiichiro, já pronto para ir à escola. O uniforme masculino era montado com uma calça social cinza, uma camisa branca, com gravata vermelha e um blazer preto. Keiichiro estava terminando de lavar sua louça, quando notou que sua irmã havia chegado na cozinha. Ele apenas a encarou, com seriedade, terminou de lavar as coisas, as enxugou eu guardou, fazendo tudo no maior silêncio. Satsuki olha com tristeza para o irmão, que pegava sua bola de basquete, para ir ao treino e sua mala, para ir ao colégio. Satsuki fica bem triste, mas quando seu pai aparece na cozinha...
"Oi minha filha, o que houve? – pergunta Reiichiro à sua filha".
"Oi papai! Não foi nada! – diz Satsuki, num tom entristecido".
"Satsuki... você não me engana! Essa carinha triste me lembra muito bem, quando sua mãe ficava assim, tristonha! – diz Reiichiro, sorrindo para a filha – "Me conta o que houve? Disse".
"Foi só uma briguinha boba com o Keiichiro! Não foi nada, mas... me sinto mal por ter brigado com ele! Nunca briguei com ele em toda a minha vida! – diz Satsuki".
"Ah sim! Por isso que o Keiichiro estava todo emburrado! Bom filha, não esquenta a cabeça. Uma briguinha não vai desunir os meus dois maravilhosos filhos! – diz Reiichiro, passando a mão na cabeça de Satsuki, ao mesmo tempo, com a outra mão, pegando algo para comer".
Ta legal pai! Deixa que eu sirva o senhor! – diz Satsuki se levantando para servir seu pai!".
Tudo pareceu voltar ao normal na casa de Satsuki. Logo depois, ela saiu para ir ao colégio. Dessa vez, quando chegou ao portão, viu Hajime lá, em pé, esperando e trajando o uniforme escolar, como o de Keiichiro. Satsuki trajava também seu uniforme, obviamente, só que em vez de uma calça, era uma saia e ao invés de uma gravata, era uma espécie de laço. Satsuki vai então até Hajime, e o cumprimenta formalmente. Ambos vão para a escola, conversando um pouco mais sobre os acontecimentos anteriores e coisas que fizeram no passado. Hajime ria quando lembrava que Satsuki era meio descuidada, e o deixava ver sua calcinha. Claro que Satsuki, puxava a orelha dele, toda vez que ele lembrava dessas coisas. Conversa vai, conversa vem e sem dar muita atenção ao lugar onde pisa, Satsuki tropeça e por pouco não mete a cara no chão. Essa não foi ao chão, porque segurou firme no braço de Hajime. Ambos ficaram vermelhos e sem jeito, mas mesmo assim, ambos prosseguiram para o colégio, só que agora de braços dados. O casal finalmente chega ao colégio. Lá, se encontram com Momoko e Reo, que estavam falando sobre algo que Reo havia encontrado na internet...
"Bom dia Momoko! Bom dia Reo! – diz Satsuki e Hajime, simultaneamente".
"Bom dia Satsuki! Bom dia Hajime! – responde Momoko, sorrindo como sempre".
"Oi turma! Hum... Acho que o Hajime já pediu desculpas pelo jeito, hehe! – diz Reo, olhando Satsuki e Hajime, que ainda estavam de braços dados".
"Ah, sim...!" foi o que o casal respondeu.. Todos riram, e logo entraram no colégio. Satsuki conversava com Momoko, sobre o que aconteceu na noite passada. Ambas riam e curtiam a boa conversa, que sempre tiveram. Já Hajime e Reo, conversavam sobre garotas. Hajime falou o que aconteceu no dia anterior e Reo se surpreendeu quando ele falou do presente...
"Cara, você deu um relógio para ela? Fala sério, você não sabe o que acabou de fazer! – diz Reo, severamente".
"Por que não poderia dar um relógio a ela? – perguntou Hajime".
"Você não soube? Dizem que é verídico! – diz Reo".
"O que é tão verídico Reo? Fala logo! – diz Hajime".
"Saiu na internet um boato que um relógio amaldiçoado foi posto a venda! E o pior de tudo é, que disseram que ele foi comprado! – diz Reo".
"Não acredito que ouvi isso¬¬! Fala sério Reo, ta achando que eu comprei um relógio amaldiçoado para a Satsuki? – disse Hajime, um pouco bravo".
"Não é isso! Mas é meio estranho essa notícia ter vazado na internet ontem e você ter comprado aquele relógio para ela no mesmo dia! – diz Reo".
"Estranho é eu não te dar um cascudo agora! Bom, seja o que for, o relógio é normal! E deixou ela bem feliz! – diz Hajime".
"Pelo menos isso! Vocês formam um casal tão bonitinho, ui ui u, hehehehe – diz Reo, tirando sarro de seu amigo, que começou a corre atrás dele".
Satsuki que estava acabando de entrar na classe, tromba com Hajime, e acidentalmente batem a cabeça e caem no chão. A turma toda ri da situação e as aulas voltam ao normal. Na quadra, Keiichiro estava treinando com os garotos do time de basquete da sua classe. Keiichiro se destacava entre os outros garotos de sua idade, pois ele e mais um garoto, tinham quase a altura de um garoto de 16 anos. E Keiichiro era o melhor de seu time. Jogava bem e chama muito, a atenção das meninas de sua classe, mas ele nem dava muita bola, sempre dizia que já tinha companhia. Mas naquele dia, Keiichiro não parecia bem, pois não estava jogando o de costume. Errava cestas, não se esforçava e ainda por cima, ficava de cara emburrada. Tantos foram os erros, que o treinador de seu time, o Sr. Fujizawa lhe chamou a atenção:
"Miyanoshita! Acorda para a vida! – diz o técnico para o menino, que estava literalmente, abobado".
"Dah! Ah me desculpe, treinador! – disse Keiichiro".
"Ta legal! Mas não erre mais nenhum lance, se não, você vai para o banco! – diz o treinador Fujizawa, irritado".
"Ta bom, treinador! – diz Keiichiro, que ainda resmungara – "Hoje ele ta com a macaca, pelo jeito!".
Mas não havia jeito. Keiichiro estava muito desconcentrado e jogou mal a partida toda. Ele pensava consigo mesmo "Nunca fui de brigar com ninguém! Ainda mais, com a minha irmã! Mas ela tava errada, por isso, fico na minha!". O jogo acaba e o treinador manda seus alunos para o chuveiro, menos Keiichiro:
"Abre o jogo Miyanoshita, o que houve com você? Você não jogou nada! – diz o treinador".
"Já disse que não foi nada treinador Fujizawa! – retruca Keiichiro".
"Miyanoshita, olha aqui! Você como capitão do time, deve servir de exemplo para os outros alunos! E a sua atuação hoje, não foi nada comparada ao que você joga, jovenzinho! – diz o treinador".
"Olha aqui, Sr. Fujizawa! To tendo um dia difícil! Me deixa! – diz Keiichiro, indo rumo ao vestiário".
O treinador Fujizawa ficara irritado com a atitude tomada por Keiichiro. Sempre soube que o garoto era boa pessoa, mas hoje, ele estava impossível! Enquanto isso, Keiichiro estava no vestiário estava terminando de tomar seu banho. Depois disso, ele se arrumou e vestiu seu uniforme escolar. Ele foi em direção a quadra e viu as luzes apagadas. Naquele momento, pensava consigo mesmo, que poderia ter sido duro não só com o seu treinador, a quem tanto o apoiou, mas também com sua irmã, que sempre cuidou dele a vida toda. Uma pequena lágrima rola pelo rosto do garoto, que se sentia culpado pelo que fez e por sua atitude. "Droga, por que sou tão idiota assim?" gritou Keiichiro, chutando uma bola de basquete em direção a porta, quando este ouve um "ai"...ele havia acertado nada mais, nada menos que Masato:
"Ow cara, sou eu, não ta vendo não? – diz Masato".
"Ah, é você Masato! Foi mal! – diz Keiichiro, que não parecia estar com uma cara tão animada".
"Ih carinha, que cara é essa? A mulher deu um pé na bunda, é? – perguntou Masato, dando um tapinha nas costas do menino".
"Não foi nada não! – respondeu Keiichiro".
"Amigão, deixa eu te contar uma coisa: Ninguém fica triste do nada! Algo aconteceu e você vai desembuchar isso agora! – diz Masato".
"É sério, não é nada! – diz Keiichiro".
Nesse momento, Keiichiro baixa a cabeça. Parecera que iria chorar, mas ficou apenas em silêncio. Masato viu a cena e ficou um pouco preocupado com o único amigo que tinha no colégio e então disse:
"Uma partidinha de basquete, o que acha? Um contra o outro, vamos! – diz Masato, todo animado, pegando uma bola de basquete".
"Hun... tudo bem cara! – diz Keiichiro, tirando seu blazer do uniforme e expressando um pequeno sorriso".
"Agora sim cara! Vamos nessa! Vou dar uma aula de basquete pra você, senhor capitão, hehe! – diz Masato".
"Pode vir! – diz Keiichiro, confiante".
E os dois iniciaram a partida e pra variar Keiichiro ganhou de lavada. Ambos joigaram muito e riram muito também, até que saíram da quadra:
"Rapaz, tu joga muito! – diz Masato, impressionado".
"Bom, eu treino direto, né! – diz Keiichiro".
"Mas me conta... o que te chateava? – perguntou Masato desviando a conversa".
"Ah, ta legal! Vou contar porque você é um amigo legal! Mas não fala nada para os outros, ok? – diz Keiichiro".
"Ta bem! Mas devo já saber... tua gatinha te pegou com outra? – diz Masato".
"Não¬¬ - diz Keiichiro".
"Então é o que cara? Fala logo! – diz Masato".
"Sonhei com a minha mãe nessa noite! Sonhei que estava com ela e minha família toda! – diz Keiichiro, num tom de voz, bem triste". Aquelas palavras, meio que mexeram um pouco com Masato...".
"Cara, que barra! A Koigakubo me contou que sua mãe não está mais entre nós, não é? – pergunta Masato".
"É. – diz Keiichiro".
"E por que está chateado então? É a sua mãe!Aquela que você sempre amou a vida toda! Não tem porque ficar com essa cara de tacho! – diz Masato".
"É que no sonho, eu vi a morte dela! – diz Keiichiro, muito triste".
"Entendo. Agora sei por que está triste! – diz Masato".
"E o pior que arrumei briga com a minha irmã, e isso me abalou mais! Sempre fomos bons irmãos! – diz Keiichiro".
"É, eu sei! Sempre foram bons irmãos! – diz Masato – "Por que não pede desculpas a ela? Perguntou".
"Não sei cara! Sinceramente, não sei! – diz Keiichiro".
Naquele momento, Masato via seu amigo bem chateado. Masato começava a entender o porque da tristeza do garoto. Só que de repente, Masato tem um pequeno flashback em sua cabeça, lembrando de umas cenas estranhas. Elas pareciam ser de Keiichiro e Satsuki quando eram novos. Ele viu o momento em que eles conheceram um demônio, e esse foi preso num gato. Logo, voltou a si, e com uma cara sorridente falou...
"Cara, levanta a cabeça e vive a vida! Kayako não iria gostar nem um pouco de te ver assim! – diz Masato".
"É mesmo e... espera um pouco! Como sabe que minha mãe se chama Kayako? Você nem a conhece! – diz Masato, implicando com o menino loiro".
"Keiichiro, ta na hora de você saber a verdade! Saber o porque de tudo isso que anda acontecendo com sua irmã, sobre as aparições de novos fantasmas! É o momento ideal! – diz Masato, que começava a tremer um pouco, levando a mão no rosto".
"Ei, Masato, você ta bem? – perguntou Keiichiro com uma certa preocupação".
"Estou, meu amigo, Keiichiro! – disse Masato, agora com seus olhos, mudados, para duas cores: um azul e outro amarelo".
"Cara, seus olhos... o meu gato tem uns olhos assim também! – diz Keiichiro, impressionado".
"Keiichiro, olha bem! Não me reconhece? – pergunta Masato".
"Como assim? Você é o Masato! – diz Keiichiro".
"Vejo que continua um pouco inocente mesmo! Já sei! Lembre-se dos narcisos que deixei com você! – diz Masato".
Então, Keiichiro finalmente percebeu. Keiichiro fala "Não cara! Não é ele! Não pode ser! Ele foi posto pra dormir!". Mas a verdade era essa. Finalmente Masato se revela:
"Ah quanto tempo...Keiichiro! – diz Masato, com uma voz bem conhecida pelo menino, que falava junto com a voz de Masato".
"Caramba! É você! – diz Keiichiro, com lágrimas nos olhos".
"Ih, que coisa feia! Um meninão desse tamanho, chorando! – diz Masato".
Keiichiro abraçou o suposto "amigo" que não via há 5 anos. Se lembrou que mesmo ele sendo malvado, ele aprendeu a gostar um pouquinho dos outros. Masato fica sem graça e logo solta um "Ei cara, pega mal dois caras se abraçando!". Keiichiro sai e ri da cara dele. Masato diz para o amigo, que não revele seu segredo para ninguém, pois ele mesmo quer revelar no dia exato. Keiichiro concorda e assim, ambos vão embora para suas respectivas classes.
O dia começava a alcançar a sua metade. Dava a hora do almoço, todos além do almoço, saia para conversar e fazer outros afazeres. Depois voltavam as aulas normalmente até dar o término do período. O período termina e todos começam a deixar o colégio. Satsuki se encontra com Momoko na saída e juntas, esperam pelos meninos. Hajime chega com Reo, e ambos tropeçam e caem, fazendo as meninas rirem do Hajime dando uma bronca no Reo. Logo mais, apareceram Keiichiro e Masato, conversando e assim todos seguiram rumo aos seus lares (só que dessa vez, Hajime e Satsuki voltaram de mãos dadas, sem os outros notarem). Tudo ocorrera normalmente. A noite começava a entrar em cena. Em sua casa, Satsuki conversava com seu pai, sobre um teste surpresa que o Sr. Sakata resolvera dar, e que ela tinha ido mal. Contara também sobre a pequena briga com o irmão e sobre Hajime ter visitado ela na noite passada. Claro que seu pai não ficou lá, feliz da vida, mas aceitou as desculpas que a filhe pedira. Depois disso, todos jantaram, fizeram seus afazeres. Satsuki começou a passar umas roupas; Keiichiro estava ao telefone conversando com um amigo da classe, fazendo um trabalho escolar e Reiichiro, estava em seu quarto, vendo televisão, acompanhado de Kaya, que dormia em seus pés. Logo após o término dos afazeres, Satsuki tomou um bom banho e logo foram dormir, assim comos os restantes. Finalmente, todos na casa caem no sono. Satsuki ainda tinha em seu pulso, o relógio que ganhou de Hajime. Ele começara a brilhar novamente, só que com mais intensidade, quando um clarão cobriu a casa da garota e todas as casas da vizinhança. No outro dia...
"Hun, já é hora de levantar? Bom, vou chamar o Keiichiro e tomar um belo de um banho! – diz Satsuki, espreguiçando-se".
Naquele momento, Satsuki sai de seu quarto em direção ao de Keiichiro, e vê a cama dele vazia, e estranha. "Ué, hoje é terça! Por que o Keiichiro levantou tão cedo? Ele só treina de segunda!" Pensou Satsuki consigo mesma. Ela caminhou e foi ver se seu pai já tinha levantado também e quando entrou no quarto dele, notou a mesma cena: ele sempre toma banho de manhã também. Satsuki entãoo decide tomar seu banho. Depois foi preparar o café e sendo assim, ela viu Keiichiro, com a camisa de seu uniforme, em mãos, toda amassada, para passar.
"Bom dia, mana! Tem como passar a minha camisa? – perguntou Keiichiro".
"Oi Keiichiro, olha... o que? Camisa amassada? Mas eu passei roupa ontem! – diz Satsuki espantada".
"Se isso (mostrando a camisa) é roupa passada, você precisa de umas aulinhas de passar roupa, mana! – diz Keiichiro".
"O que? Me matei a noite toda passando roupa e é assim que você agradece? – diz Satsuki".
"Satsuki... ontem você tava lá fora com o Hajime! Eu vi! – diz Keiichiro".
"Não, eu não tava com o Hajime, Keiichiro! Você não viu que eu estava em casa? – diz Satsuki, ficando desesperada".
"Claro que estava! Não sou cego! – diz Keiichiro, jogando sua camisa no chão".
Em seu quarto, Reiichiro ouve a discussão e resolve descer:
"Posso saber o que está havendo? – diz Reiichiro, seriamente".
"Pai, a Satsuki pirou! Ficou maluca! – diz Keiichiro".
"Como é? – diz Satsuki".
"Por que você ta dizendo isso Keiichiro? – diz Reiichiro".
"Porque ela disse que passou roupa ontem, sendo que estava lá fora conversando! – diz Keiichiro".
"É Verdade filha? – pergunta Reiichiro à Satsuki".
"Pai, você viu... ontem eu estava passando roupa! – diz Satsuki".
"Ué, você sempre passou roupa de segunda-feira! Não entendo porque você ta dizendo que passou ontem! – diz Reiichiro."
"Nossa pai, até você! – diz Satsuki, em lágrimas".
"Filha, veja bem... não é o que... – diz Reiichiro sendo interrompido".
"Deixa pai! Está tudo bem! Vamos tomar café e esquecer isso! – diz Satsuki, enxugando as lágrimas".
Satsuki não acreditava no que acabava de acontecer. Ela mesmo pensava "Eu passei a roupa ontem! Não é possível que eles não acreditam em mim!". Satsuki foi ao seu quarto pegar sua mala para ir para o colégio e quando passou perto da lavanderia nem se deu conta do que tinha lá: a roupa para passar. Depois, Satsuki finalmente foi para o colégio, e na saída de sua casa encontrou Hajime:
"Bom dia Hajime! – diz Satsuki".
"Bom dia Satsuki..e ...então, vamos juntos hoje para o colégio? – diz Hajime".
"Hum? Ah Hajime, claro que vamos! – diz Satsuki toda animada, pegando o garoto pelo braço, esquecendo-se da briga que teve com seu irmão".
Com isso, o casal foi para o colégio. No meio do caminho, Satsuki começa a puxar conversa com Hajime sobre o que aconteceu...
"Quer dizer que seu irmão te chamou de maluca? – perguntou Hajime".
"É! Tem cabimento? Tratei bem a vida toda e vem me falar que sou maluca! Ele ainda acha que eu não passei roupa ontem! Todos em casa sabem que eu sempre passo as roupas na segunda a noite! – diz Satsuki, indignada".
"Mas Satsuki, ontem foi Domingo, não lembra? Até que eu te dei o relógio! – diz Hajime".
"Hajime! Até você? – diz Satsuki".
"Não, não...tudo bem! Que seja... eu acredito em você, ta? – diz Hajime".
"Hunf...sei, bom vamos logo, se não vamos nos atrasar! Estamos indo devagar demais! – diz Satsuki puxando Hajime pelos braços".
"Ta bom, Ta bom! – diz Hajime, choramingando".
Finalmente o casal chega à escola e se encontram com os amigos. A mesma tiração de serro de Reo espanta Satsuki. Ela se lembra que Reo tirou sarro do mesmo jeito no "dia anterior" mas não preferiu comenhtar e assim, todos foram para o colégio. Satsuki ficara preocupada. Estava achando tudo aquilo estranho. Para ela, era como se o dia tivesse se repetindo. Sua preocupação aumentou, quando o senhor Sakata chegou falando que teria um teste surpresa. Satsuki ficou em choque. Queria entender o que estava havendo. Só que ao invés de ir mal no teste, até que ela foi bem. Enquanto o teste rolava com Satsuki, na quadra Keiichiro estava naquela mesma situação, mal pacas. Quando Masato apareceu para conversar, dizendo antes "Caramba! Ele ta mal de novo!". Masato ouviu a mesma conversa vinda de Keiichiro e logo pensou "Devo anima-lo! Mas pêra aí? Se ele ta com a mesma cara... vou arriscar!". Logo, Masato lança uma pergunta à Keiichiro, sobre o porque de ele estar tão chateado. Keiichiro repete exatamente a mesma história para Masato, que fica impressionado. "Legal, ele ainda não sabe quem sou! Mas devo contar? Tudo bem... mas se ele esquecer, eu já saberei o porque!" Pensou Masato consigo mesmo, repetindo a mesma cena do "dia anterior", quando contou a verdade sobre ele ao menino de cabelos escuros. A cena rolou do mesmo jeito, como Masato já previa: o garoto se animou. Voltando à turma de Satsuki, ela viu a mesma cena que teria visto no término das aulas: muitos alunos de sua classe reclamando por causa do teste do senhor Sakata. Hajime era o que mais se lamentava. Reo, que é bem inteligente, também tinha ido mal. Satsuki também foi mal, mas aproveitou o momento para falar:
"Gente, o senhor Sakata já tinha dado esse teste, não tinha?".
"Como é que é Satsuki? – pergunta Reo".
"Tenho a impressão que o senhor Sakata já tinha nos aplicado esse teste! Tenho certeza!".
"Satsuki, era um teste surpresa! Impossível alguém saber de um teste surpresa! – diz Hajime".
"Mas eu tenho certeza que ele deu! Ontem eu fiz esse teste e... – diz Satsuki sendo interrompida pelos meninos".
"Ontem? – disseram os dois garotos, espantados".
"É, ontem! – diz Satsuki".
"Satsuki, ontem foi domingo, se esqueceu? – diz Reo".
"Não, não foi Reo, ontem foi segunda! – diz Satsuki".
"Satsuki, não é por nada não, mas ontem foi domingo! Lembro-me muito bem porque eu te dei esse relógio! – diz Hajime".
"Não gente... não pode ser! Vocês também vão me falar que estou maluca? – diz Satsuki, chateada".
"Não Satsuki! Mas tem algo estranho... e pode ser por causa desse relógio! – diz Reo, pegando no relógio de Satsuki".
"O que tem o relógio Reo? Eu já disse, ele é normal! – diz Hajime".
"É Reo, conte-nos o que tem esse relógio! – diz uma voz feminina, suave e doce... era Momoko, que chegava acompanhada de Keiichiro e Masato".
"Oi Momoko! Oi Keiichiro e Oi Kobashigawa! – diz Reo ao trio".
"Masato, por favor! – diz Masato ao menino de óculos".
"Sabe gente, eu ouvi um boato na internet sobre um cara que tinha um relógio parecido com op seu Satsuki. E dizem que esse relógio é assombrado! – diz Reo".
"Por que um relógio seria assombrado, Reo? – pergunta Satsuki".
"Não faz muito sentido um relógio assombrar alguém! – diz Keiichiro".
"Eu falei Reo! O relógio é normal! – diz Hajime".
"Mas é estranho, meu dia pareceu se repetir hoje! Será que tem haver com essa história do relógio? – pergunta Satsuki".
"Quem sabe? – diz Reo".
"Chega de bobagens Reo. Vamos embora galera! – diz Hajime".
A turma se encaminha para seus respectivos lares. Enquanto caminhava, Satsuki ficou pensando no que Reo disse. Queria saber se seria verdade ou não sobre o que aconteceu. Olhou para o seu relógio, mas ele não mostrava nada de anormal. Chegando em sua casa, ela fez tudo o que tinha que fazer: arrumou o jantar; passou a roupa (novamente) e depois de tudo, foi dormir. Satsuki estava pensativa em sua cama. "Ai meu Deus! Será que o dia de amanhã irá se repetir? Tomara que não!" pensou consigo mesma. Virou-se para o lado e tentou dormir, mas parecia que não teria uma noite de sono tranqüila. Virou-se para o lado muitas e muitas vezes, mas não dormia. Achava que o que Reo falara para ela poderia ser verdade. Ela tentou e tentou, mas nada adiantava. Começou a chorar de preocupação, e estava com medo do dia de amanhã ser a mesma segunda que foi para ela ontem e hoje. Então, ela se levantou da cama, e resolveu fazer uma coisa que poderia acalmá-la: conversar com Hajime.
Em sua casa, Hajime dormia tranqüilamente, até que ouviu a campainha de sua casa tocar. Logo, o garoto despertou e foi atender a campainha e se surpreendeu ao ver Satsuki em sua porta, só de pijama. Logo ele atendeu a garota que estava chorando e começou a puxar conversa com ela:
"Vamos, pare de chorar! – diz Hajime".
"Ai Hajime, estou preocupada! O Reo pode ter razão! – diz Satsuki".
"Você acredita nele? Olha Satsuki, não tem, nada de errado, é sério! – diz Hajime".
"Vai saber né? Já aconteceu muita coisa estranha! – diz Satsuki".
"Entendo...Mas não fica com essa cara triste não! Não combina com você! – diz Hajime, segurando o rosto de Satsuki".
"Ah Hajime! – diz Satsuki".
"Satsuki, já sei o que pode te acalmar! Vamos dar uma volta na rua? – pergunta Hajime".
"A essa hora? Ta um pouco tarde, né? – diz Satsuki".
"Que nada, vamos lá! – diz Hajime".
Assim, o casal sai para dar uma volta. A noite estava ótima, com um belo luar. Satsuki olhou para a lua e se admirou com ela. Parecia estar um clima bem romântico, quando Hajime olhou para Satsuki.
"Sabe Hajime, fico feliz por ter uma pessoa como você ao meu lado, sempre me ajudando! – diz Satsuki".
"É? Nossa... nem sei o que dizer! – diz Hajime".
"Você sempre me ajudou, em todos os momentos que fiquei em apuros! Acho que ninguém iria fazer isso por mim! – diz Satsuki".
"Eu faria Satsuki! Eu faria! – diz Hajime".
"Ah Hajime, que bonitinho! – diz Satsuki pegando em seu braço".
"Hehehe...alguém tem que fazê-lo, não acha? – diz Hajime".
"Promete me proteger, sempre? – pergunta Satsuki!".
"Claro! – diz Hajime, abraçando a menina".
Assim, ambos caminham mais um pouco e enfim, voltam para a casa de Hajime. Lá, eles continuam conversando mais um pouco, até que Satsuki pegou no sono e caiu no colo de Hajime, apagada. Hajime ficou sem jeito, mas nem ligou, e também resolveu cochilar no sofá de sua casa, com a garota em seu colo. De repente, o relógio brilhou outra vez. Na manhã seguinte, Satsuki despertou e viu Hajime, que também estava despertando...
"Oi, bom dia Há-ji-me... aaaaaaaaai, o que eu to fazendo aqui? Dormi aqui na suaca? Me desculpa Hajime, O que, dormi no seu colo? Aiiii que vergonha! – diz Satsuki, toda sem graça".
"OI Satsuki! Calma... você cochilou e não quis acorda-la! Mas pelo que parece, a maldição do relógio não era verdadeira! – diz Hajime" – "Bom, é melhor ir para a sua casa, hoje é terça, não é? Temos aula e você precisa se arrumar! – concluiu!".
"É verdade! Vou indo! Tchau, logo a gente se vê! – diz Satsuki, dando um beijinho no rosto do garoto".
Nisso, Satsuki voltou a sua casa, e entrou de mansinho para ninguém perceber que ela não tinha dormido lá. Então, entrou em seu quarto e viu tudo arrumado e disse "Que bom! Hoje é terça!". Mas para sua infelicidade, quando ela passou perto da lavanderia e viu a roupa para passar... "Não...de novo não!" – disse Satsuki, entristecida! Logo, ela se arrumou de novo e desceu para perparar o café, quando se deparou com a mesma cena de antes: Keiichiro com sua camisa do uniforme para passar. Só que dessa vez, ao invés de brigar, Satsuki foi lá e passou a camisa. Keiichiro se animou um pouco e agradeceu a irmã. Nisso, o dia começou a correr com outro rumo. Satsuk e Hajime se encontram no portão, mas a conversa foi outra. Ela disse ao menino que as coisas estavam do mesmo jeito, que na segunda e que parecia ser mesmo coisa do relógio. Hajime também havia dito que se espantou, quando olhou no calendário e viu lá "segunda feira". Ambos foram alando mais e mais da situação, quando finalmente chegaram ao colégio e encontram Reo e Momoko.
"Reo, precisamos falar com você urgente! – diz Satsuki".
"O que houve? – pergunta Reo".
"Sem perguntas, você vem com a gente! Você também Momoko! – diz Hajime, chamando a menina".
"Sim, claro! – diz Momoko".
A turma se reúne perto de uma árvore e começa a falar sobre o relógio:
"Reo, o que você sabe sobre o relógio fantasma? – pergunta Satsuki".
"Hum, Relógio fantasma, hein... – diz Reo".
"Existe um relógio fantasma? – pergunta Momoko".
"Pior que existe... a lenda conta que um dos últimos usuários, ficou louco e se matou após perceber que o dia estava se repetindo! Foi o que eu li na internet! – diz Reo".
"Como era o relógio Reo? – pergunta Hajime".
"Exatamente como o relógio da Satsuki! – diz Reo".
"Nossa! Quer dizer que ela está sob a maldição do relógio? – pergunta Momoko".
"Acredito que sim! Torço para que não dê nada de errado! Satsuki, na hora do almoço, procura algo no livro do seu pai...será que lá tem algo para resolver esse msitério? – diz Reo".
"Certo! Vou fazer isso! – diz Satsuki".
A turma se encaminhou para dentro do colégio. Nisso, veio Masato logo atrás deles. Ele ficou pensando consigo mesmo "Então o relógio envolve quem estiver usando e alguns ao seu redor? Interessante, mas ele tem que ser detido!". As aulas correram normalmente, como sempre. Hajime se espanta ao ver o mesmo teste do senhor Sakata. Assim, depois disso, a turma resolve almoçar. Nisso, Satsuki pega o livro de seu pai e começa a procurar algo sobre o relógio quando ela acha...
"Olha isso turma: 12 de agosto: Ganhei um relógio muito bonito de meu tio, mas ele me causou coisas estranhas! Tive a sensação de estar repetindo o mesmo dia umas duas vezes. Falei com Kayako, que me contou que o último usuário havia se matado, por causa da loucura de acreditar que dia havia se repetido. Ela me disse que para eu não ficar louco, eu teria que além de corrigir todas as coisas erradas que eu teria feito, eu teria que por os espíritos que habitavam o relógio para dormir, usando uma espécie de areia branca e dizendo "O tempo acabou! Durmam em paz". Fiz isso e tudo voltou ao normal no outro dia!". – diz Satsuki, lendo o diário de seu pai".
"Caramba! Então, quando sairmos daqui, precisamos arrumar areia branca... mas onde? – pergunta Hajime".
"Em tenho areia branca guardada num vidro! E ta aqui comigo – diz Masato, aparecendo do nada".
"Masato! O que faz aqui? – pergunta Reo".
"Digamos que eu ouvi a conversa de vocês e resolvi ajudar! – diz o garoto loiro".
"Legal! Depois da aula, faremos o ritual! – diz Hajime".
"Sim! – diz Satsuki, se animando".
"A propósito Miyanoshita, falei com seu irmão! Ele ta animado hoje hein? Ganhou o jogo sozinho para o time dele! – diz Masato, saindo da classe".
"Bom, consertei as coisas erradas, só falta a areia! – diz Satsuki".
"Toma! – disse Masato, jogando o vidro, de longe e fazendo Hajime pegar ele no alto".
Finalmente, Satsuki iria resolver seu problema. Depois da aula, a turma se reuniu atrás do colégio, perto da escola velha e lá começaram a se aprontar.
"Meu pai diz aqui no diário, que é só despejar a areia no relógio e dizer as palavras! – diz Satsuki".
"Tomara que dê certo! – diz Hajime".
"Vai sim! Agora me envolvi na maldição do relógio! Não quero fazer teste do senhor Sakata! – diz Reo".
"Vamos Satsuki! – diz Momoko".
Satsuki acenou com a cabeça, e assim começaram o ritual. Satsuki pegou o vidro que continha areia branca e despejou levemente sobre o relógio. Um brilho começou a envolver ela e assim ela começou a dizer "O tempo acabou! Durma em paz!" Várias vezes. No momento em que disse a frase, vários espíritos começaram a sair de dentro do relógio e ficaram postos a frente de todos. Eles ficaram imóveis, assim como Satsuki e sua turma. Reo bateu o olho em um espírito e reconheceu ele. "Olha turma! Eu vi na internet esse homem! Ele é o penúltimo usuário do relógio, Nobuhiro Aída!"- diz Reo, espantado. A turma se espanta ao saber disso, pois uma vez que viram algo sobre a história do colégio, sabiam que Aída era professor do colégio! E que foi professor de Kayako e Reiichiro. Mesmo assim, Satsuki não se importou, e repetiu novamente as palavras mágicas e finalmente colocou os fantasmas para dormirem. A turma se sentiu aliviada. O susto finalmente passou e todos voltaram felizes para seus lares.
No caminho foram conversando sobre o ocorrido:
"Caramba, o professor Aída usou esse relógio! Deve ter sofrido! – diz Reo".
"É! Mas eu também sofri! Hajime, me perdoa por jogar fora o relógio? – diz Satsuki, olhando em direção ao menino".
"Relaxa! Eu achei aquele relógio feio mesmo! – diz Hajime".
"Agora o dia vai correr dentro de seu fluxo, não é? – pergunta Momoko".
"Tomara! – diz Satsuki".
Assim, tudo volta ao normal, o dia ocorre normalmente para todos. Na manhã seguinte, Satsuki acorda e vê seu irmão, já arrumado para ir para o colégio. Ela se sentiu aliviada e começou a preparar o café.
Em outro lugar, Masato estava sentado em uma árvore, pensativo. "Logo contarei para vocês a verdade! E se preparem... depois disso, começa a verdadeira missão deles", disse para si mesmo.

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