sábado, 25 de maio de 2013

o labirinto fantasma

Gakkou no Kaidan: O Livro Fantasma de Rei Miyanoshita.
.Observação: O anime histórias de fantasmas (Gakkou no Kaidan) não me pertence

"Nunca... nunca sairás do labirinto de outra maneira, a não ser, atravessando ele. Se não consegues sair, ficarás eternamente preso. Atravesse-o! Será a sua única opção para sair!"

3°Capítulo: O Labirinto Fantasma:

Colégio, 8:00h, classe da Momoko.
"Bom dia turma, quero-lhes apresentar o novo aluno. Ele se chama Masato Kobashigawa!" – disse o professor que estava dando aula para a classe de Momoko. O garoto não hesitou nem um pouco quando o professor mandou-lhe sentar perto da garota de cabelos cor púrpura. Momoko, que sempre foi gentil e educada, cumprimentou formalmente o garoto loiro, de cabelos compridos e meio desarrumados. O garoto lançou um olhar meio frio, mas logo sorriu, e disse "Bom dia, vou-me sentar ao seu lado!". Momoko estranhou um pouco, pois ela se recordara do garoto que aparecera no final de semana em que ela e seus amigos ficaram presos num trem, graças à um fantasma. "Estranho. Esse jeito não se parece nem um pouco com o que ele mostrou naquele dia no trem!" pensou Momoko. Quando Masato apareceu pela primeira vez na frente da turma, ele se mostrou um garoto rude, mesquinho e bravo, que não era muito educado e não parecia disposto a praticar alguma boa ação. Mas Momoko ficara surpresa ao ver que aquele garoto ranzinza, logo apareceria na sua classe, sendo mais dócil que um gatinho. Depois disso, a aula seguiu normalmente.
Hora do almoço, 12:00h.
"Que coisa mais esquisita! Uma hora, o cara é um folgado, e hoje, é o ser mais bonzinho do mundo? – diz Reo, meio indignado".
"Ah Reo, talvez ele mostre essas atitudes boas aqui, porque é um colégio! – diz Satsuki".
"Ta tudo muito estranho desde a noite do trem! Que lance esquisito foi aquele de eu ter "ido e voltado"? – pergunta Hajime, enquanto tentava roubar um bolinho de arroz de Satsuki".
"Olha Hajime, nem eu, o grande pesquisador do sobrenatural, Reo, sabe ao certo porque aconteceu aquilo. Será que a Satsuki tem poderes de cura? – pergunta Reo".
Naquele momento, os dois garotos olham para a cara de Satsuki, e notam que ela ficou um pouco triste. Naquele dia no trem, ela quase perdeu uma pessoa querida para ela. Mas antes que alguém perguntasse algo à Satsuki, surge sentado na janela(Oo), Masato, dessa vez com aquele ar arrogante da noite do trem...
"O garotão aí não havia morrido naquele dia! – disse Masato, olhando com um certo cinismo para os três amigos".
"Aiiii, o que você ta fazendo aqui? – pergunta Satsuki, que levou um, baita susto ao ver o menino sentado na janela".
"Ora, fiquei curioso em saber como é esse colégio! Por isso, vim dar um pulinho aqui. A propósito, vou roubar um bolinho seu, menina chorona! – diz Masato, roubando o bolinho na maior cara dura".
"Eiiiiii! – reclamou Satsuki".
"O camarada, você não tem o que fazer não, hein? – pergunta Hajime, tomando frente da situação".
"Olha aqui, eu vou explicar o por que do garotão não ter ido dessa, para uma melhor... – diz Masato, se levantando da janela".
"Ahn? – se impressionaram os três".
"Digamos que o garotão aí caiu em animação suspensa... ou seja, ele só pareceu estar morto, mas na verdade, estava vivinho de tudo, hehehe! – diz Masato, rindo".
"Não pode ser! Eu toquei no rosto dele naquela hora... ele estava tão frio! – disse Satsuki, se entristecendo".
"O.. o que você fez, Satsuki? – perguntou Hajime, meio envergonhado".
"Calma Hajime, ela cuidou de você apenas! – disse Reo, sorrindo".
"Poxa... Valeu Satsuki... te devo uma! – disse Hajime, todo sem jeito e vendo Satsuki retribuindo o agradecimento com um sorriso".
"Hun... eu posso continuar explicando? – perguntou Masato, meio irritado¬¬".
"Ah, sim claro! – disse Satsuki".
"Se você tivesse tocado o coração dele naquele momento, com certeza saberia que ele estaria vivo. Ai ai viu! Esses humanos de hoje em dia... tão insanos! – disse Masato".
"Eu estava desesperada! Não sabia muito o que fazer naquela hora! – disse Satsuki, num tom choroso".
"E o lance da lágrima salvadora, Masato? Você deve saber de algo, não é? – perguntou Reo".
"Isso com certeza é fruto do poder espiritual dela... Bom, eu não tenho mais o que fazer aqui, vou dar uma voltinha. Fui! – disse Masato, saindo da classe".
"Ei... não entendi direito isso Masato! Me explica direito isso cara... – disse Reo, saindo atrás do garoto loiro".
"Não sei quem é mais estranho, esse loirinho ou o Reo! – disse Hajime, num tom sarcástico".
No mesmo momento, Hajime olha para Satsuki e vê que ela ainda está um pouco chateada com tudo que havia acontecido no trem. "Relaxa, não vai mais acontecer aquilo de novo!" diz Hajime à Satsuki. Parecia que aquelas palavras haviam animado um pouco a linda garota de cabelos castanhos. Hajime fica vermelho e meio sem graça, quando Satsuki agradece a ele pela preocupação. Depois disso, eles continuaram a almoçar e as aulas voltaram normalmente. Perto do colégio, mais ou menos situado perto de onde havia aquele condomínio em que a turma enfrentou um fantasma, estavam terminando a construção de um parque de diversões. O comentário logo sai por todo o colégio, que ficou alvoroçado para que chegasse logo o final de semana para que pudessem ir ao parque.
Satsuki, ao ouvir que fora construído um parque no mesmo local do condomínio fantasma, ficou um pouco preocupada, mas não se abalou. Mesmo depois de tudo que havia acontecido com ela e seus amigos, ela pensou bem e resolveu tomar uma atitude: Chamar a turma para ir ao parque!
Casa dos Miyanoshita, 18:30.
"Ufa, chegamos! – disse Satsuki, tirando seus sapatos e colocando sua mala numa cadeira".
"Nossa, o dia foi corrido hoje, não é mana? – diz Keiichiro".
"Sim. Olha Keiichiro, você pode ir até a vendinha comprar alguns legumes? – perguntou Satsuki ao irmão, que pegava uma bolacha".
"Tá bom! Só vou guardar minhas coisas! – diz Keiichiro"
Keiichiro saiu para fazer as compras. Logo em seguida, Reiichiro, pai de Satsuki e Keiichiro, acabava de chegar em casa.
"Oi filha, já cheguei! – diz Reiichiro à Satsuki".
"Ah, oi papai, tudo bem? – diz Satsuki, com um belo sorriso."
"Tudo, minha querida! Esse seu sorriso... faz-me lembrar de sua mãe". – diz Reiichiro a sua filha".
"Hihi... ai papai, você me deixa sem jeito, asasim! – diz a garota, toda envergonhada".
"Filha, olha só o que o papai conseguiu hoje com o pessoal do serviço! – disse Reiichiro, mostrando uns bilhetes à Satsuki".
"O que é isso papai? – pergunta a garota, toda curiosa".
"Ingressos para o novo parque de diversões! Meu grupo foi responsável pelo desenvolvimento dos brinquedos, e então, meu chefe deu uns ingressos... é uma recompensa pelo trabalho bem feito! – diz Reiichiro, sorrindo".
"Aaaaaaaaai papai, muito obrigado! Te amo, Te amo, Te amo! – disse Satsuki, abraçando o pai".
"Hehe... pelo jeito você estava querendo muito visitar o parque né? – pergunta o pai de Satsuki à ela".
"É sim! Quero mostrar a turma que não terá nada de errado lá! – disse Satsuki ao pai". No mesmo momento Keiichiro aparece só de camiseta regata e bermuda...
"Nossa pai, valeu! Tem seis convites aqui! – diz Keiichiro".
"É filhão... aproveita bem lá no parque e depois me diz como são os brinquedos! – disse Reiichiro".
"Sem problemas! – disse Keiichiro".
"Ah, o Satsuki! Por que não chama o Hajime e seus outros dois amigos para ir com vocês amanhã ao parque? – sugere Reiichiro à sua filha".
"Uhum! Chamarei todos! E em comemoração aos ingressos, vou preparar um yakisoba especial para nós! – diz Satsuki toda feliz".
"Nossa mana, quanta felicidade! Será que é por causa do parque ou do Hajime? – pergunta Keiichiro, com um tom meio... "maldoso" à irmã".
"Não enche Keiichiro! – diz Satsuki, vermelha e sem graça".
Tudo corre normalmente na casa dos Miyanoshita. Mais tarde, após a refeição e Satsuki e Keiichiro irem dormir, Reiichiro começa a ler um livro que sempre deixara na cabeceira de sua cama. Naquele mesmo momento, aparece Masato, sentado na janela e começa a puxar papo com o pai da menina...
"E aí Miyanoshita? Lendo um livrinho pra relaxar? – diz Masato, num tom de cinismo".
"Ah, é você! – diz Reiichiro, respondendo no mesmo tom".
"Você tem sã consciência do que acabou de fazer, dando aqueles ingressos aos seus filhos? – pergunta Masato".
"Hunf... Não vejo o porque dos meus filhos se divertirem em um parque de diversões! – diz Reiichiro".
"Hum... agora você pensou como eu hein? Não se importa se os filhos ficarem em perigo naquele parque novo? – pergunta Masato, maldosamente".
"Não há nada de errado com o parque! Pode ter certeza... tudo estará seguro e tranqüilo! – diz Reiichiro, fechando o livro".
"Pelo que vejo, tens a memória fraca Miyanoshita! – disse Masato ao pai de Satsuki".
"Não haverá nada de errado, seu moleque insolente! Por que não vai para a sua casa? Ou quer que eu ligue para seus pais? – diz Reiichiro ao garoto loiro".
"Hunf... jogando sujo Miyanoshita? É, enfim reconheci algo de interessante em você! Ok, eu vou indo. Mas não diga que eu não avisei! – diz Masato, pulando pela janela do quarto de Reiichiro".
"Menino maluco... aquele acontecimento, ocorreu em outro parque e há muito tempo! – diz Reiichiro".
Depois da conversa com o garoto, Reiichiro apaga as luzes do quarto, vira-se para o lado e cai no sono. A noite enfim dominaria toda a cidade. Só que na casa vizinha, a dos Aoyama, um menino estava na varanda, observando tudo que acontecia na casa do lado. Era Hajime! Antes ele observaria a janela para ver Satsuki se trocando, ou dando alguma brecha, como mostrar a calcinha, mas nessa noite foi diferente. Ele observara a conversa. Depois de ter visto tudo, ele fechou a janela de sua varanda e deitou-se na sua cama pensando "Que raios aquele moleque estava fazendo perto da casa da Satsuki?". Ele pensou, pensou, mas acabou preferindo dormir. No outro dia, logo pela manhã, Satsuki, sai na varanda de seu quarto...
"Hajimeeeeeeeee! Aparece um pouqinho na janela! – grita a garota".
"Ahn, quem...Ah Satsuki, é você! Como vai? – pergunta Hajime, muito sonolento".
"Ótima! Você vai fazer algo hoje? – pergunta Satsuki, meio sem jeito".
"Não. Mas hoje é sábado! Por que você levantou tão cedo? – diz Hajime, quase fechando os olhos".
"Meu pai ganhou ingressos para o parque de diversões que tão inaugurando perto do colégio... e queria saber se você quer ir? – diz Satsuki, vermelhinha de tudo".
"Han... er... bem... Claro! Eu adoraria! – diz Hajime, mais vermelho que a Satsuki".
"Legal! Liguei já para a Momoko e para o Reo e eles também vão! – diz Satsuki, toda animada".
"Ta tudo bem então! Vou tomar uma ducha e logo estou indo à sua casa! – diz Hajime".
"Ta legal! – diz Satsuki, toda coradinha e sorridente... será que ela finalmente iria tomar alguma atitude perante o Hajime?
Satsuki volta ao seu quarto. Ela pega suas coisas e vai direto ao banho, mas antes, batendo na porta do quarto de seu irmão, Keiichiro e acordando ele. Depois de tudo arrumado, Satsuki e seu irmão, acompanhados de Hajime, Reo e Momoko, finalmente saem em direção ao parque...
"Foi muita gentileza sua nos convidar para visitar esse parque de diversões novo! – diz Momoko, sorrindo".
"Ah Momoko, fiz isso pensando nos meus queridos amigos! – diz Satsuki".
"Ah, a minha irmã hoje ta muito contente... o que será que ta acontecendo com ela? – diz Keiichiro, tirando um sarro da irmã e ainda olhando para o Hajime".
"Eu estou muito bem, maninho! – respondeu Satsuki, puxando a orelha de seu irmão".
"Nossa cara, eu quero ver esses brinquedos! Vamos em qual primeiro? Na Montanha Russa ou na grande roda panorâmica? – diz Reo, todo agitado".
"Calma Reo, vamos ter tempo de ir em tudo! – diz Hajime".
"To super curiosa para ver esse parque! Meu pai disse que era perto da escola... Olha lá! Já estou vendo o parque! Vamos! – diz Satsuki, chamando toda a turma".
Quando estão chegando perto do parque, Satsuki e sua turma começam a reconhecer o local. Aquele local não parecia ser alguma novidade para eles, pois lá onde estava o parque, foi o condomínio fantasma! Satsuki se sente meio insegura de primeiro momento, mas logo ela ergue a cabeça e diz "Ah, nada vai estragar esse dia!". A turma olha para Satsuki, e a menina de tranças fica sem graça. No mesmo momento, Hajime chega perto de Satsuki e diz "Fica tranqüila! É só um parque!". Satsuki ouviu o que Hajime disse, e ficou mais tranqüila e depois todos seguiram em direção ao parque. Chegando lá, como era de se esperar, estava uma fila enorme! Satsuki e a turma nem se incomodaram de esperar, mas finalmente, conseguiram entrar no parque. Do outro lado da rua, uma figura aparecia recortada perante as árvores... era Masato.
Parque de diversões: 10:00h.
"Cara! É lindo! Gigantesco, maravilhoso...É demais! – diz Reo, todo animado".
"Caramba Satsuki, seu pai que trabalhou nesse projeto do parque? Nossa, ele está de parabéns, viu! Lembre-me de agradecer ele quando eu vê-lo! – diz Hajime".
"Olha isso Hajime, é tudo muito legal aqui! Tem até aqueles carrinhos que andam na água e depois descem molhando nós! – diz Keiichiro, perto do brinquedo".
"É...o Kei, se eu fosse você, eu não ficaria aí perto! – diz Momoko, alertando o menino".
"Ué, por que Momoko? – pergunta Satsuki".
De repente, passa um carrinho em alta velocidade e dá literalmente, um banho em Keiichiro.
"Por isso! Hihihi. – diz Momoko, rindo da cara de bobo que o Keiichiro acabara de fazer".
Todos riem da cena. Aquele dia estava com pinta que seria um dia especial. Pela manhã a turma andou nesse brinquedo que molhou Keiichiro (menos o Keiichiro, que ficou bravo e foi reclamar com o operador do brinquedo), andaram na montanha russa, em brinquedos que lembrar muito aqueles brinquedos que encontramos no Playcenter, como o Evolution, Boomerang, Looping Star e etc. Depois, a turma almoçou e voltou a brincar em alguns brinquedos e barraquinhas. Reo era o mais animado. Parecia uma criancinha. Andou em tudo, brincou nas barracas, viu até um teatrinho! Conforme o tempo ia passando, a turma ia se divertindo mais e mais. No alto de um dos brinquedos, aparece Masato, olhando sempre com um jeito frio. Ele olhava no rosto de cada pessoa no parque e dizia "Hunf! Humanos babacas! Mal sabem o que pode acontecer aqui!". Quando o sol começou a se por, a turma decidiu ir na roda panorâmica. Reo preferiu não ir, pois ele encontrou alguns amigos do colégio e decidiu ir para a farra com eles. Naquele momento, ficara só Satsuki, Hajime, Momoko e Keiichiro.
"E Então, vamos na roda gigante? – pergunta Momoko".
"Ahn... o Momoko, essa roda é mais aconselhada para casais, não acha? – diz Satsuki, toda sem jeito".
"Ah, não tem nada demais ir como amigos, não é Kei? – diz Momoko, olhando para Keiichiro".
"Ah sim, claro! – respondeu Keiichiro, de imediato".
"O que você acha Hajime? – pergunta Satsuki ao garoto".
"E... e...e...eu? Ah... pó...po...por...por mim, ta tudo bem! – diz Hajime, muito envergonhado".
Então a turma seguiu para a roda gigante. As cabines comportariam apenas duas pessoas e para surpresa de Satsuki e de Hajime, Momoko arrastou Keiichiro para a cabine, junto com ela. Satsuki, logo estranhou, mas nem deu a mínima, pois ela entraria numa cabine com Hajime. Hajime estava todo envergonhado também, mas aceitou entrar com Satsuki. A cabine começou a subir, lentamente e logo ela ficara numa altura razoável, boa para ver a cidade.
"Nossa! Olha como a cidade é da hora daqui de cima! – diz Hajime, todo animado".
Satsuki não falava nada. Estava muito tímida. Hajime logo percebeu isso, e também ficou meio sem jeito e se aproximou de Satsuki.
"Satsuki, você ta legal? Se não tiver, eu peço para o cara descer a nossa cabine! – diz Hajime".
"E...eu to bem Hajime! – diz a garota, toda tímida".
Era o momento exato que Satsuki estava esperando. Será que finalmente ela iria conseguir se declarar para Hajime? Ou o próprio Hajime iria fazê-lo? Um olhou no rosto do outro. Ambos ficaram corados, mas Hajime criou coragem e segurou as mãos de Satsuki. Satsuki, começava a sentir seu coração bater mais forte. Será que finalmente iria acontecer o momento tão aguardado por ela? Hajime fechou os olhos e começou a aproximar o seu rosto com o de Satsuki, que estava toda corada e quase fechando os olhos. Finalmente eles iriam se beijar...se não fosse a Satsuki olhar a cabine da frente e ver uma cena que ela jamais imaginaria...nem Hajime acreditou quando viu...era Keiichiro, beijando Momoko (e que beijo!).
"Mais ele... é tão novo! – disse Satsuki, espantada".
"Cara... O Keiichiro e a Momoko...se beijando! – diz Hajime, mais espantado ainda".
Naquele momento, os dois que estavam de mãos dadas, e quase se beijando, logos se separam, muito envergonhados. A roda logo desce e a turma se reúne de novo. Keiichiro é ovacionado por Hajime e Reo, que ficou sabendo da notícia. Satsuki olhou para Momoko e deu um sorriso, e depois perguntou o porque de ela e seu irmão terem se beijado. A noite começava a tomar conta do parque. Mais atrativos vinham tomando conta, como teatro, barraquinhas que vendem comidas exóticas de outros países, barraquinhas de jogos. Depois disso, a turma avistou um brinquedo que ficava bem no finzinho do parque. O local era escuro, e o brinquedo era uma espécie de galpão, que recebera o nome de The Maze, ou o Labrinto! Não havia ninguém no local do brinquedo, mas algo fez a turma ir para o local...o algo era Reo.
"Hum...é estranho ter um brinquedo fechado em plena inauguração, não acham? – diz Reo, analisando o lugar".
"Estranho é você querer bancar o intelectual agora, Reo! – diz Hajime, zoando com a cara do amigo".
"Esse brinquedo não tem uma cara de que seja divertido! – diz Keiichiro".
"O que você acha Satsuki? – perguntou Momoko à menina".
"Ah, vamos ver né? Pode ser que a fila esteja lá dentro! – diz Satsuki, toda confiante.
A turma então, decide entrar no The Maze. Do lado de fora, aparece Masato, olhando fixamente para a turma e com um olhar frio. "Tolos! Acabaram de se meter na pior encrenca de todas! Quem entra nesse labirinto, jamais sairá dele!" diz Masato. No lado de dentro, a turma se depara com três portas, cada uma, numerada respectivamente como 1,2 e 3.
"Três portas? Onde elas irão dar? – perguntou Hajime"
"Só entrando nelas para ver... Mas é bem provável que saia num labirinto, não é? Pois esse é o nome do brinquedo! – diz Reo".
"Brrrrr... To com calafrios! – diz Keiichiro".
"Ah gente, não vai dar nada de errado! Vamos entrar e pronto, com certeza os funcionários que manutenciam esse brinquedo, devem estar lá, orientando o pessoal! – diz Satsuki".
"Estou com a Satsuki! Quero conhecer esse brinquedo! – diz Momoko".
Finalmente a turma resolve seguir em frente. Reo, que estava bem corajoso, entrou na porta n°1. Momoko, que viu Keiichiro olhando para o nada, pegou ele e levou junto para a porta n°2 (bem daquele jeito "vem e fica quietinho!"). Só sobraram Satsuki e Hajime, que entraram na porta n°3. Logo na entrada de cada porta, havia uma espécie de aviso que dizia "A única maneira de sair do labirinto é atravessando-o! Caso o contrário, ficará preso eternamente!". Reo seguiu em frente na sua porta. Ele começou a seguir rumo, quando se deparou com uma menina... era Myo.
"Oi Myo! Ué, mas o que você está fazendo aqui? Nem vi você no parque! – diz o garoto de óculos a menina, que tinha um olhar sombrio.
Na porta n°2, Keiichiro e Momoko seguem normalmente. O caminho parecia tranqüilo, quando do nada, as luzes começam a piscar...
"Ei Momoko, ta vendo só! Esse brinquedo tava velho! As luzes estão piscando! – diz Keiichiro".
"Ai Kei, acho que alguma coisa vai acontecer. Estou com um mau pressentimento! – diz Momoko ao garoto".
"Ah, nem brinca! – diz Keiichiro, amedrontado".
"Vamos fazer algo para sair daqui! – disse Momoko, seguindo em frente".
"Certo! – disse Keiichiro, também seguindo em frente".
Na porta n°3, Satsuki e Hajime, já estavam andando por uns 5 minutos...
"Ô Satsuki, isso não tem fim? Estamos andando faz um tempão! – diz Hajime, se lamentando".
"Ah, para de ser chorão! Não faze nem 10 minutos que entramos, e você já está reclamando! – diz Satsuki, dando uma bronca no garoto de cabelos escuros".
"Ta bom! Agora me fala, como vamos achar a saída desse labirinto? Ele parece tão tenebroso! – diz Hajime".
"O aviso dizia que para sair, temos que seguir em frente! É fácil! – diz Satsuki".
Só que para a infelicidade de Satsuki e Hajime, como também do resto da turma, aquele labirinto parecia ser amaldiçoado. Reo, já andava há 20 minutos e parecia que ele não saia do mesmo lugar...
"Olha Myo, você ta muito queitinha! Quer me falar algo? – perguntou Reo à garota, que não respondeu nada".
"Grr...olha aqui Myo, fala algo! Já to começando a me irritar! Estou a 20 minutos andando que nem louco, não acho a tal da saída e ainda tenho que ver você aqui calada! Abre esse bico menina! Desembucha algo! – diz Reo, desesperado".
"Jamais saíra do labirinto fantasma! – disse Myo".
"Como é? – perguntou Reo".
"Jamais sairá do labirinto fantasma! – disse Myo, outra vez".
"Hun...tá bom viu, que eu, Reo Kakinomoto, pesquisador de fatos sobrenaturais, não saia de um labirinto fantasma! – disse Reo, batendo no peito".
"JAMAIS SAIRÁ DO LABIRINTO FANTASMA! – gritou Myo".
Reo deu um grito, tão histérico, quanto o de Hajime. O grito foi ouvido por Satsuki, Hajime, Momoko e Keiichiro, que ficaram apreensivos. Na parte em que estavam Satsuki e Hajime, Hajime ouve seu celular tocando... era Reo!
"Hajime, socorro! Esse labirinto é amaldiçoado! – diz Reo, desesperado".
"Reo, não diga asneiras para tentar nos assustar! – diz Hajime".
"To falando sério! A quanto tempo vocês estão andando? – perguntou Reo".
"Uns 20 minutos, por que? – pergunta Hajime, que é interrompido pelo grito de Satsuki.
"O que foi isso? – perguntou Reo".
Vou ver aqui...me liga depois! – diz Hajime, desligando o celular".
Quando Hajime olha para o lado, vê Satsuki, totalmente assustada com a cena que viu. Hajime se deparou com um espelho.
"Que vergonha Satsuki! Com medo de um espelho! – diz Hajime".
"Ha-ji-me... não-olhe-o-es-pe-lho! – diz Satsuki, totalmente assustada".
"Ô Satsuki, para com isso! Você que está me assustando desse jeito! – diz Hajime, que quando olha no espelho, vê uma imagem...a imagem de um garoto, sendo esfaqueado por uma menina...o garoto era ele, e a menina era Satsuki!
Como esperado, Hajime soltou um grito, tão feminino como o de Satsuki e logo fugiu para uma outra direção do labirinto, levando a garota consigo. Na parte em que se localizava Keiichiro e Momoko, a dupla se depara com várias pessoas que diziam "jamais sairão daqui!". Keiichiro pegou na mão de Momoko e saiu correndo com ela para algum lado do labirinto...
"Aiiii, essas pessoas, tão feias e tenebrosas! Por que elas estão aqui? – perguntou Keiichiro, tremendo de medo".
"Será que são espíritos? Ou é algum efeito do brinquedo? – se perguntou Momoko".
"Como efeito do brinquedo? Teve até um que pegou no meu pescoço, você não viu? – disse Keiichiro".
"Nem reparei! Me desculpe Kei! – disse a linda garota ao menino".
"Ok! Desculpas aceitas! Mas como vamos fazer para sair daqui? Estamos andando a tanto tempo e nada! – diz Keiichiro, preocupado".
"Queria saber também, de um modo de sair! Tomara que sua irmã ou o Reo tenham achado a saída! Aí ligamos para eles e perguntamos como saíram! – diz Momoko".
"Certo! – diz Keiichiro".
No trecho de Satsuki e Hajime, a dupla não parava de correr, pois ambos estavam muito assustados com a cena que viram no espelho...
"Agora eu sei porque você tava tão assustada! – disse Hajime".
"Nem me fale! Jamais iria querer que aquilo acontecesse! – disse Satsuki".
"Concordo com você! Mas afinal, o que você viu? – perguntou Hajime".
"Vi você me matando! – disse Satsuki, parando de correr e começando a chorar".
"Ai, que droga! Eu vi a cena acontecendo ao contrário... mas isso não importa! Jamais iríamos nos prejudicar, não é? – disse Hajime, piscando para a menina de olhos verdes e tranças".
"É! Mas eu quero sair daqui! – disse Satsuki".
"Eu também! – disse Hajime".
Satsuki e Hajime começam a trocar olhares. Seria uma boa hora para um se declarar ao outro, quando eles ouvem... "Credo! Se eu fosse diabético, com certeza iria morrer com toda essa melação!"... era Masato. Satsuki e Hajime se assustam com a aparição do menino loiro, mas logo começam a interroga-lo...
"Sabe como sair desse labirinto? – pergunta Hajime".
"E se eu soubesse? Forçaria-me a falar? – diz Masato, ameaçando Hajime".
"Ora seu... – diz Hajime, que quando fecha a mão, é segurado por Satsuki".
"Calma Hajime! O menino, se você apareceu aqui para encher, vai embora! – diz Satsuki".
"Ah, que bonitinho! A menina chorona quer proteger o garotão! Ai ai ai... que lindinho! – diz Masato, tirando um barato de Satsuki e Hajime, que ficaram super vermelhos".
"Fica quieto! – gritam Satsuki e Hajime ao mesmo tempo".
"Bom, vou ajudar dessa vez vai! Tem um modo de vocês saírem! Toma! Pega esse pedaço de linha! – diz Masato, dando à dupla um fio de linha".
"Para que essa linha? – pergunta Hajime".
"Ela vai ajudar vocês a acharem o nó central desse labirinto. Ali provavelmente deve estar a saída! – diz Masato".
"Nó central? – perguntam Satsuki e Hajime".
"Sim, nó central! É o meio do labirinto! – diz Masato".
"E como essa linha funciona? – pergunta Hajime".
"Já não estão querendo saber muito? – diz Masato, irritado".
"Hunf – resmunga Hajime".
"Ta tudo bem, Hajime. Olha Masato... Muito obrigado! Mas me diga... pó que nos ajuda? – pergunta Satsuki ao garoto".
"Ora! Digo e repito! Não devo satisfações a você! – responde Masato, mal - educadamente".
"Ta bom! Vou ligar para a Momoko e para o Reo para avisar da linha e... – diz Satsuki quando foi interrompida por Masato que dizia...
"Eles também já ganharam uma linha! Liguem para eles e explique como ela funciona certo? – diz Masato".
"Ta! – diz Satsuki".
E então, Masato some no meio do labirinto. Satsuki e Hajime ficam sem entender nada sobre o garoto, mas seguram o fio de linha que começa a brilhar e mostrar a direção que deve ser seguida. Logo depois, a dupla acabara de receber uma ligação, era Reo, que contava sobre a linha. Ele disse que a achou no chão, depois que fugiu da Myo. Keiichiro ligou do celular de Momoko para sua irmã e também disse que encontrou a linha, pendurada na parede do labirinto. Então, depois de tudo explicado, todos começaram a seguir o rumo que a linha mostrava. A linha, que se esticava no ar, ia mostrando o caminho. Se havia uma curva, ela dobrava, no caso de reta, ela ficava esticada. Logo logo a turma se encontrou no nó central do labirinto, que parecia um salão espaçoso...
"Até que enfim, chegamos! – diz Keiichiro a Momoko".
"Sim! Olha lá! É o Reo! Ei Reooo! – gritou Momoko".
"Oi turma! – grita Reo, todo animado".
"Olha Momoko, minha irmã também está vindo, e com o Hajime! – diz Keiichiro".
"Gente, está tudo bem com vocês? – pergunta Satsuki, que chega correndo, acompanhada de Hajime".
"Sim! – respondem todos".
Todos se aliviam de um ver a cara do outro. Mas agora a dúvida ficara no ar. Como eles sairiam do labirinto. O nó central não tinha porta nem nada! As saídas só davam para o mesmo lugar de onde a turma veio.
"Legal! O menino fala como chegar, mas esquece de falar como sair! – diz Hajime, irritado".
"Ah não mana! Não quero ficar preso aqui! – diz Keiichiro".
"Calma Keiichiro, nós sairemos daqui sim! – diz Satsuki".
"Ei Satsuki, por que você não olha no livro do seu pai? – pergunta Reo".
"É verdade! Pode ser que tenha algo lá! – diz Momoko".
Satsuki então, pega o livro de dentro da sua mala... ela folheia o livro e consegue achar algo sobre o labirinto. Satsuki lê "04 de agosto! Chamei minha turma para ir no parque de diversões que tinham inaugurado na cidade. Tinha um brinquedo lá, que era uma sensação entre os adolescentes, que se chamava The Maze. Chamei a Kayako e o restante de nossos amigos para irmos nesse brinquedo. Estávamos em 5 pessoas. Mei, que estava sozinho, foi na porta numero 1, Tetsuma e Ayame entraram na porta 2 e eu e Kayako na porta 3. Foi horrível. Mei encontrou-se com uma menina dentro do labirinto e quase se deu mal. Tetsuma e Ayame, disseram para mim que viram várias pessoas, que diziam que eles não sairiam de lá. Eu e Kayako, tivemos a pior experiência de todas! Vimos no reflexo de um espelho, uma matando ao outro!. Para a nossa sorte, cada um encontrou uma linha dourada, parecida com aquela da mitologia grega, e conseguiu achar o nó central do labirinto".
"Hum... interessante! Ta muito parecido com o que ocorreu com a gente hoje! – diz Reo".
"É estranho, isso sim! Continua lendo Satsuki! Aí deve ter alguma solução".
"Ok, eu vou continuar! – disse Satsuki. - "Quando achamos o nó central, vimos que parecia uma sala enorme. Nessa sala, havia 5 pontos, situados em direções que formariam uma estrela de 5 pontas. Graças ao conhecimento de Kayako sobre essas coisas, ela nos disse para cada um ficar em um ponto, segurar um objeto pessoal e dizer "liberte-nos!".
Bom, parece fácil, vamos tentar! – diz Momoko".
"Certo – gritam todos".
A tuma então se espalha, cada uma para um ponto indicado. Para os objetos pessoais, Satsuki, pega o próprio livro de seu pai; Keiichiro, as chaves de sua casa; Hajime, seu celular; Reo, seu boné e Momoko, seu laço, que quando foi retirado, mostrou seus longos cabelos lilás!
"Pronto gente, estamos a postos! – diz Satsuki.
A turma se concentra. Eles fecham os olhos e seguram firmemente seus objetos pessoais e gritam "Liberte-nos!". De repente, cada um tem seu corpo envolto por uma luz: Satsuki, por uma luz rosa; Hajime, por uma luz verde; Keichiro, por uma luz azul; Reo, por uma luz amarela e Momoko, por uma luz branca! Essas luzes se combinaram e formaram uma estrela de 5 pontas que tinha um buraco de luz ao centro. A turma logo que percebeu, pulou dentro e finalmente conseguiram sair do labirinto. Do lado de fora, muito aliviados, todos conversam sobre essa louca e assustadora experiência:
"Lembre-me de nunca mais passar por esse lado do parque! – diz Reo".
"Deveria lembrar de te dar uns cascudos! – diz Hajime".
"Bom, agora estamos a salvo! – diz Keiichiro".
"Vamos comemorar, indo a alguma lanchonete gente? – diz Momoko".
"Bom, eu queria comer algo sim! To com uma fome! – diz Satsuki".
"Legal! Vamos à lanchonete perto do colégio! O Reo paga! – diz Hajime, batendo no ombro do amigo".
"O que? – pergunta Reo".
"Claro... foi você que quis entrar no labirinto! Então, vai pagar os lanches como castigo! – diz Satsuki".
"Legal, vamos comer sem gastar nada, né Hajime? – diz Keiichiro, rindo".
"Hihi – sorri Momoko".
Assim, a turma segue até a lanchonete. Perto do brinquedo, Masato observa a turma. "Tiveram sorte dessa vez! Mas garanto que da próxima, não se safarão!" diz o garoto, que sumiria em plena escuridão.

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