sexta-feira, 17 de maio de 2013

o trem fantasma



Gakkou no Kaidan: O Livro Fantasma de Rei Myanoshita

Observação: O anime historias de fantasmas (gakkou no kaidan) não me pertence

"Dizem que é um trem assombrado...você acredita nisso?" – diz um rapaz à sua namorada, enquanto entrava no trem e procurava a sua cabine para ir viajar. A viagem iria durar bastante tempo. Eram 10:00 da noite, quando o último trem de viagem saiu da região de Hokkaido. As .11:30, na metade do caminho, o trem entra em um túnel e do nada as luzes se apagam... – "Que coisa mais estranha, as luzes do trem se apagaram!" – diz a garota, que quando olha para o lado, vê seu namorado tremendo. Ela pergunta o que se passava com o amigo e quando ela olha pra trás...um fantasma de uma mulher aparentando ter uns 30 anos, aparece, pedindo ajuda. "Me ajude! Quero sair! Não me sinto bem!" era o que a mulher sempre diza. Os dois ficaram apavorados e tentaram sair da cabine do trem, que estava trancada e, quando se deram contam disso, era tarde...a fantasma atacara o casal, que só teria tempo de gritar"

2° capítulo: O Fantasma do Trem!

Saída do Colégio, 16:30h.
"Ai Momoko, ainda bem que hoje é sexta feira, né? – diz Satsuki toda animada".
"É sim Satsuki! As aulas estavam até legais, mas nós merecemos um descanso às vezes! – diz Momoko, toda aliviada e arrumando o cabelo".
"Sim! Hum, e meu irmão, ele ta demorando um pouco para sair e... – diz Satsuki que no mesmo tempo é interrompida por Momoko".
"Kei! Nossa, como você demorou! – diz Momoko, com uma certa "intimidade" ao jovem menino de cabelos escuros".
"Foi mal, estava falando com o professor de Educação Física. Ele disse que daqui uns dias teremos um jogo!– diz Keiichiro".
Satsuki estranha um pouco a cena. "Ela chamou meu irmão de "Kei"? Mas nem mesmo eu e meu pai chamamos ele assim! Nem minha mãe chama ele carinhosamente assim" pensou a garota, vendo a bela jovem de cabelos púrpuros, ajeitando a gravata do uniforme do menino. Ela se lembrava que sempre que podia, Momoko cuidava do Keiichiro, mas agora ela vê a situação de um jeito meio "diferente". "Será? Não, ela é mais velha que ele, não acho que possa!" – pensa de novo Satsuki, que do nada é surpreendida por dois meninos; um de 1,78 de altura e outro meio baixo com cabelo tigelinha e óculos. Eram Hajime e Reo
"E aí Satsuki! – Grita Hajime bem no ouvido da menina, dando aquele susto danado nela".
"Ai, não grita na minha orelha Hajime! Vai me deixar surda assim! – diz Satsuki, dando uma tremenda bronca no garoto".
"Ah Satsuki, não liga não! Hoje ele ta eufórico! – Diz Reo, rindo da cara de bobo do amigo".
"Ôw Reo, não conta nada! – diz Hajime, alertando o amigo".
"Os dois estão de segredinho é? – diz Keiichiro, chegando no meio da conversa, acompanhado da Momoko".
"Ah, é você Keiichiro! Bom, já que estão todos aqui, melhor contar né Reo? – Diz Hajime".
"É! – Diz Reo, afirmando".
"Que segredo é esse, hein Hajime? – pergunta Satsuki, com um olhar meio diferente do normal".
"Er...fica tranqüila Satsuki, não é nada de assustador! – Diz Hajime, meio avermelhado".
"Deixa que eu falo Hajime! – Diz Reo, tomando a frente. – "É que o Hajime recebeu convites para irmos até um novo clube que tem piscinas e tudo mais! E Ele convidou todo mundo! – diz Reo, todo animado!
"Cara, que demais! To louco para dar uns mergulhos, heheh! – Diz Keiichiro, todo animado'.
"Nossa, que bom...adoro nadar! – diz Momoko".
"Que legal Hajime! Com o calor que esta fazendo, será uma boa irmos lá né? – diz Satsuki, contente com a notícia recebida".
"E quando vamos Hajime? – pergunta Keiichiro, curioso e ansioso".
"Então...o clube é novo. Amanhã é a inauguração e como meu pai conhece um dos funcionários de lá, ele ganhou os convites para irmos. Amanhã cedo teremos que estar lá, por isso, hoje a noite seria o ideal para sairmos! – diz Hajime".
"Uma pergunta Hajime, onde fica esse clube? Você não me contou nada sobre o lugar. – pergunta Reo".
"Fica a norte daqui de Hokkaido sabe... – diz Hajime".
"Sério Hajime? Nossa que legal, meus tios moram lá! – Diz Satsuki".
"Isso legal Satsuki! Será que seus tios nos hospedariam só por essa noite, quando chegarmos lá? – pergunta Momoko à Satsuki".
"Acredito que sim! Meus tios são legais! – diz Satsuki.
"Bom, vamos combinar então. Às 20:30, todo mundo em casa! Meu pai vai dar uma carona até o terminal rodoviário! – Diz Hajime".
"Nós vamos de trem Hajime? – diz Reo".
Claro! É mais seguro! Não se esqueçam pessoal, 20:30 em casa! – diz Hajime".
"Certo! – dizem todos".
Todos voltam tranqüilamente para suas casas. Só que ninguém percebeu que perto de uma árvore, um menino quase do tamanho de Hajime, com cabelos num tom loiro um pouco escurecido e olhos castanhos, escutava a conversa. Ele tinha um olhar meio maldoso. O garoto observava a turma falando sobre a viagem. "Tolos, não sabem o perigo que correm! Bom, nem vou esquentar minha cabeça vai!" – diz o garoto, indo embora.
Casa dos Miyanoshita, 20:00h
"Keiichiro, já arrumou suas coisas? – pergunta Satsuki ao irmão".
"Calma mana, já estou terminando de arrumar! – Diz Keiichiro, colocando suas coisas numa mochila". No mesmo momento, chega o pai de Satsuki e Keiichiro, Reiichiro.
"Oi crianças, como estão? E por que toda essa correria? – pergunta o pai da garota à ela".
"Ah, oi papai! É que eu e o Keiichiro iremos para um clube que estão inaugurando amanhã, lá perto da casa da titia! – diz Satsuki, toda animada".
"É pai! Vamos a um clube novo, com piscina e tudo mais!" – diz Keiichiro, carregando algumas coisas para levar à viagem".
"Hum, que legal. Vou ligar para ela avisando que vocês irão passar a noite lá!" – diz Reiichiro. – "Ah, mas só vão vocês dois?" – pergunta o pai às crianças".
"Não papai, vai a turma toda!" – responde Satsuki
"E vamos de trem!" – diz Keiichiro".
"Ok! Mesmo assim, se cuidem! Ultimamente esses trens andam meio perigosos" – diz Reiichiro, meio preocupado e retirando do armário, algo para comer".
"Tudo bem papai! Está tudo tranqüilo. O pai do Hajime vai nos levar até a estação do trem. – diz Satsuki".
"Ta legal filha! Cuida do seu irmão hein? – Diz Reiichiro, dando um tapinha nas costas de Keiichiro".
"Ta legal! – diz Satsuki".
"É pai, não vai acontecer nada demais! – diz Keiichiro". No mesmo momento, ouve-se uma buzina de automóvel vinda da rua. Era Hajime, chamando Satsuki e Keiichiro. Reiichiro se despede dos filhos, feliz, mas ao mesmo tempo preocupado com eles, pois ele saberia que algo de ruim iria acontecer.
"Espero que aquilo não aconteça com eles. Foi muito terrível daquela vez!" pensa Reiichiro, olhando para uma foto em que estavam ele, sua falecida esposam Kayako, e os filhos Satsuki e Keiichiro ainda crianças. "Querida, proteja-os!" disse Reiichiro em voz baixa, quando este é surpreendido pelo garoto que aparecera no colégio.
"Fazendo suas preces Reiichiro? – diz o garoto num tom sarcástico".
"Ah, é você outra vez! Abre o jogo, o que você quer? – pergunta Reiichiro, meio bravo".
"Ora Reiichiro, você sabe muito bem que eu quero! – diz o garoto bravo".
"Não me culpe por você estar preso num corpo de um humano! – diz Reiichiro".
"Não tive escolha! Sua filha me enfraqueceu quando ela fez Ohma dormir e ainda por cima fui levado junto! Dei sorte de ter escapado e não tive outra escolha, tive que encarnar em um humano, argh! – diz o garoto, irritadíssimo".
"Paciência meu amigo. Só te ajudo se você me ajudar! – diz Reiichiro num tom meio entristecido. –" "Por favor, ajude meus filhos contra esses fantasmas que voltaram!"
"Hunf! Tudo bem, não precisa ficar deprimido também! Eu ajudo! Se é para eu voltar a ser o que eu era, eu ajudo! – diz o garoto, meio emburrado".
"Muito obrigado! De coração! – diz Reiichiro".
"Tá! – diz o garoto".
O pai de Satsuki ficara muito feliz por causa da decisão tomada pelo garoto. Enquanto Reiichiro conversava com o garoto em sua casa, no carro do pai de Hajime, que estava a caminho do terminal rodoviário, a turma conversava sobre a viagem que fariam. Todos se mostravam animados, principalmente Keiichiro. "Yeeeaaahhh... vamos viajar!" – diz o garoto todo animado. Quando estavam chegando perto da rodoviária, Momoko sente algo estranho. Ela vê pela janela, um vulto passando e fala "Nossa, senti um calafrio!". Todos olham para ela, que fica meio sem graça e da uma risadinha. Mas era uma situação normal acontecer aquilo com Momoko. Há um tempo ela já tinha esse dom de sentir a presença de espíritos. "Tomara que não seja nada!" Suspirou a garota, enquanto olhava pelo vidro do carro a estação rodoviária. Chegando na rodoviária, a turma se despede do pai de Hajime e segue em direção ao lugar espera do trem. O clima era totalmente estranho naquele lugar. Não havia muitas pessoas, e as luzes do local estavam fracas.
"Ai cara, por que esse local ta tão assustador assim?" – diz Hajime, tremendo de medo".
"Não acredito que você está com medo Hajime? Ta até tremendo" – diz Satsuki, tirando um sarrinho dele".
"Claro que não to com medo! É que bateu um ventinho gelado aqui, hehe!" – diz Hajime, com aquele sorriso amarelo e cínico".
"Cara, aqui é bem sombrio mesmo! – diz Keiichiro, olhando ao redor".
"Não tem quase ninguém aqui! Aonde será que foram todos? –pergunta Momoko".
"Com um lugar feio desses, ninguém iria querer vir aqui! Ai meu pai vai ver só! – diz Hajime bravo".
"Talvez não tenha ninguém aqui, porque esse lugar é assombrado. Na verdade, não só essa estação, mas dizem que o trem também é assombrado! – diz Reo, com uma certa preocupação".
"Não acredito Reo! Mais fantasmas não! – diz Satsuki chateada".
"É só uma hipótese! Nada pode comprovar se é verdade! Eu li isso em um site de fantasmas, e como eu sou o melhor na arte de desvendar coisas do sobrenatural, fiquei curioso em saber se era aqui o local falado! – diz Reo".
"Não acho que o senhor Aoyama iria nos levar de encontro aos fantasmas, né Reo? – pergunta Keiichiro".
"Olha Keiichiro, ele nunca faria isso! Conheço toda a família do Hajime! Eles não seriam capazes de meter seu filho e os amigos dele numa fria né? – diz Reo".
"É verdade! Mas quando estávamos chegando na estação, senti um calafrio e vi um vulto! – diz Momoko, preocupada".
"Olha gente, não vai ter fantasma nenhum para nos atazanar! Olha lá, o nosso trem já chegou! – diz Satsuki, chamando a turma para entrar no trem".
"Vamos lá! – gritou Keiichiro animado".
"É, agora é nossa deixa! Tchau colégio, oi piscina! – diz Reo, contente".
"Legal, vamos! – diz Momoko".
Quase toda turma entrou no trem, menos Hajime que ficou parado olhando para Satsuki. Naquele momento, os dois olharam um nos olhos do outro. Keiichiro, vira a cena e chamara Reo e Momoko para ver. "Reo, pega a câmera! É hoje que eles vão se beijar!" – diz o menino, todo sorridente. "Ha... Ha... Hajime, você não vai entrar?" Pergunta a linda garota de traças longas à Hajime. Os dois estavam bem avermelhados pela timidez, quando Hajime começa a se aproximar de Satsuki e fala – "Sabe Satsuki, há um tempo venho olhando para você... e notei uma coisa!" diz o garoto. Satsuki sentiu o coração bater mais forte a cada passo que Hajime dava, se aproximando dela. Quando Hajime chega a ficar quase com o rosto colado no Rosto de Satsuki, ela fechou os olhos e pensou "Ai, ele vai me beijar? Mas eu sou nova ainda! Nunca beijei! Mas eu prometi para eu mesma que meu primeiro beijo seria com o Hajime, mas não imaginava que seria agora!". A garota se concentrou e disse a Hajime "O q... o que...o que você notou em mim?" – pergunta Satsuki, quase explodindo de timidez. Só que para a surpresa de Satsuki e dos amigos que vigiavam o casal escondido: "Olha, de um tempo pra cá Satsuki, você ficou com um popozão bonitinho! Olha isso rapaz! Ta redondinha!" – diz Hajime, passando a mão na bunda de Satsuki. Tudo que se ouviu no momento foi o som de um soco e Satsuki esbravejando "ATREVIDO!". "Não acredito! O Hajime não toma jeito mesmo! – diz Keiichiro balançando a cabeça fazendo sinal de negativo." Momoko e Reo ficam abismados, depois de verem a cara de Hajime com um olho roxo e ao lado dele na cabine do trem, Satsuki, bufando de raiva.
O trem logo, começava a se mover. A noite estava bonita, com a lua se mostrando atenuante no céu. As meninas logo foram à janela, ver a lua. Os meninos conversavam sobre assuntos típicos deles como garotas, esportes e fantasmas (pelo menos da parte do Reo). Estava tudo tranqüilo na viagem. Curiosamente em cima de um dos vagões do trem, se encontrava nosso amigo que estava vigiando a turma no colégio. Ele estava deitado, olhando para o céu. Mesmo estando com um pouco de raiva do pai de Satsuki, por pegar no seu pé, ele admirava a noite. "É, pelo menos essa lua vai me animar um pouquinho" disse o garoto, olhando para o céu". Dentro do trem, a turma estava ainda conversando, quando de repente Momoko sente outro calafrio.
"Gente, eu senti aquele calafrio de novo! – diz Momoko, preocupada".
"Ah Momoko, deve ser porque a janela do trem está aberta, vou fecha-la! – diz Satsuki".
"Satsuki, você pirou? Tá um baita de um calor aqui e você fechou a janela? – pergunta Hajime meio indignado".
"É Satsuki, abre a janela! – diz Keiichiro".
"Gente, a Momoko sentiu frio! Deixa a janela um pouquinho fechada! – diz Satsuki aos meninos".
"Olha gente, eu vou ao banheiro, eu to muito apertado! – diz Reo".
"Vai lá Reo! – diz Hajime".
Reo sai da cabine do vagão do trem e vai em direção ao banheiro. Naquele momento, o trem chega perto de um túnel. As luzes do trem começam a piscar, mas logo voltam ao normal. Os quatros amigos (Reo estava no banheiro) acham estranho as coisas que aconteceram, mas nem dão a mínima e continuam a curtir a viagem. Na janela Keiichiro, começa a avistar o túnel. "Olha mana, tem um túnel bem a frente!" – diz Keiichiro. Satsuki vai até a janela para ver o túnel, quando ela sente algo estranho. Ao olhar pela janela, em, direção ao túnel, ela vê uma mulher. A garota começa a ficar pálida e suando frio. "Satsuki, o que ta acontecendo? Fala comigo Satsuki!" diz Hajime, chacoalhando a garota. Satsuki volta ao normal. "Gente, tem algo de estranho nesse túnel e tudo me diz que tel algo a ver com o trem!" – diz Satsuki, toda preocupada e ao mesmo tempo assustada.
O trem continuava a seguir seu rumo, quando ele finalmente chega ao túnel. Passando pelo túnel, as luzes começam a piscar de novo. "Olha Satsuki, ta piscando de novo! - diz Keiichiro". O trem seguia em frente, mesmo com as luzes piscando. Satsuki chama Momoko: "Momoko, vamos falar com o maquinista. Nossa cabine tá muito estranha! – diz Satsuki, pegando na mão de Momoko e levando ela até o lado de fora da cabine". Naquele momento, o trem começava a sair do túnel, mas do nada ele para e todas as luzes se apagam. Satsuki vira-se para trás e vê a cabine se trancando com Hajime e Keiichiro dentro dela. "Ai não, Hajime! Keiichiro!" – grita Satsuki desesperada. Algo estranho fizera com que a cabine fechasse com os dois garotos do lado de dentro. Sem perceber o que aconteceu, por terem tirado um pequeno cochilo, Hajime e Keiichiro, vêem a cabine fechada e logo estranham:
"Ué, cadê a Satsuki e a Momoko? – pergunta Hajime".
"Nem sei Hajime! O Reo também não está aqui! – diz Keiichiro olhando ao redor da cabine".
"Estranho... muito estranho! Hei Keiichiro, por que ta escuro aqui? Acende a luz da cabine! – diz Hajime enquanto Keiichiro se encaminhava em direção ao interruptor de luz".
"Er... Hajime... A luz não acende! – diz Keiichiro preocupado".
"Fala sério Keiichiro, você não é mais um menininho! Para de ser medroso e acende logo a luz! – fala Hajime meio bravo".
"To falando sério Hajime! A luz não acende ó! – diz Keiichiro, mexendo no interruptor. – "Você também não notou que o trem ta parado? – diz Keiichiro".
"Olha cara, nem me toquei! Foi mal ter ficado irritado contigo! – diz Hajime".
"Tudo bem! Vamos sair daqui e falar com o maquinista desse trem! Não é possível um trem ficar parado aqui no meio do nada! – diz Keiichiro".
Certo, vamos nessa! – fala Hajime".
Só que no momento em que Hajime foi tentar abrir a porta da cabine...
"Ô Keiichiro, a porta emperrou! Me dá uma ajudinha? – diz Hajime, chamando o garoto".
"Claro Hajime! – diz Keiichiro".
Os garotos fazem uma força danada, mas não conseguem abrir a porta. Keiichiro sugere tentar sair pela janela, mas elas também estão trancadas. Naquele momento, os dois garotos começam a ficar preocupados, pois estavam trancados em um lugar fechado. De repente, algo estranho começa a surgir na frente dos dois garotos. Um vulto de uma mulher aparece na frente deles e de imediato, forma-se o corpo do fantasma. Keiichiro e Hajime ficam imóveis ao ver a fantasma. "Me ajudem, por favor?" – dizia a fantasma, com um olhar triste. Keiichiro e Hajime começam a se afastar mais do fantasma e cada vez mais com medo. "Cara, vamos sair daqui, pelo amor de Deus!" – gritava Hajime desesperado. A fantasma encara os dois meninos novamente e diz outra vez "Me ajudem, por favor?". Os garotos ficam em silêncio. O fantasma volta a encarar os garotos, mas agora ela fala: "Vocês não vão me ajudar?". Os garotos ficam pálidos e Hajime fala "Nem vem!". Dito isso, a fantasma muda de uma fisionomia triste, para uma fisionomia demoníaca, com olhos vermelhos e cabelos levantados, gritando "Então vocês vão morrrreeeeeer! Ahahahahahahahah!".
Do lado de fora, Momoko ouve o grito dos garotos. Satsuki, logo tenta abrir a porta da cabine, mas não consegue por ela estar emperrada. Naquele momento, Reo voltava e perguntara o porque das garotas estarem do lado de fora:
"Ai não, o fantasma do trem já está atacando! – grita Reo desesperado".
"Reo, você sabe alguma coisa sobre esse fantasma? – pergunta Momoko".
"Olha Momoko, sinceramente o que eu sei é que é o fantasma de uma mulher que morreu nessa cabine desse trem! – diz Reo".
"Precisamos tirar o Hajime e o meu irmão de lá Reo! Me ajuda aqui a abrir a porta, ela ta muito dura! – diz Satsuki tentando abrir a porta".
"Calma Satsuki! A questão não é de força e sim de jeito! – diz Reo, todo metido e tomando distância".
"Satsuki, por que ele ta tomando distância? – pergunta Momoko".
"Sei lá! Mas se der para tirar o Hajime de lá de dentro, qualquer coisa é válida! – diz Satsuki, com algumas lágrimas nos olhos".
"Calma amiga! Vai dar tudo certo! Vamos tirar eles de lá de dentro, acredite! – diz Momoko, sorrindo e confortando a amiga".
"Obrigado Momoko. Muito obrigado! – diz Satsuki".
"Lá vou eu! Saiam da frente! – grita Reo, vindo que nem louco em direção à porta".
Só que para azar de nosso amigo pesquisador, ele dá de cara na porta e cai apagado no chão;
"Nossa! Reo, você ta bem? – pergunta Momoko".
"Reo, responde... ta tudo bem aí? – pergunta Satsuki, chacoalhando o menino".
"Ih Satsuki, ele ta desmaiado! – lamenta Momoko".
"Mais essa ainda! Só podia ser maluco que nem o Hajime! – diz Satsuki.
As garotas tentam fazer o possível do lado de fora para tirarem os garotos do lado de dentro. Enquanto isso, dentro da cabine, nossos amigos eram atacados pelo fantasma. O fantasma erguera os dois meninos no alto, fazendo-os levitar. Conforme o fantasma ia fechando a mão, os pescoços de nossos amigos iam sendo apertados.
"Há...Hajime! To ficando sem ar cara! – diz Keiichiro".
"Eu também Keiichiro! Não quero morrer ainda! – diz Hajime, meio que chorando".
"Nós não morreremos Hajime! Minha irmã me ensinou a ter coragem em todos os momentos cara! – diz Keiichiro".
"É, e cadê ela agora para nos ajudar? – diz Hajime bravo".
"Cara, to ficando fraco! – diz Keiichiro, quase perdendo a consciência".
"Não, não posso morrer! Ainda quero ver a calcinha da Satsuki! – diz Hajime, chorando".
"Ol...olha Hajime. Se ela ouve você falando isso, aí que ela ia te deixar morrer mesmo! – diz Keiichiro". – "Cara, não agüento mais, o fantasma ta apertando mais!" – grita Keiichiro".
"Não, Keiichiro! – grita Hajime, ao ver o amigo desacordado". – "Argh, eu também não vou agüentar...Satsuki, se você me ouvir, sabia...SATSUKIIIII, EUUUU TE AM... – diz Hajime, com seu grito interrompido pela falta de ar. O fantasma apertara mais ainda os pescoços de nossos amigos.
Do lado de fora, Satsuki ouve Hajime gritando e fica mais desesperada ainda e começa a chorar. Ela com certeza entendeu a mensagem que Hajime passara. Momoko também estava preocupada e tentava abrir a porta desesperadamente, quando ambas são surpreendidas por uma garoto de cabelos loiros, um pouco compridos (lembrando muito o Hyosuke Magumo, de Onegai teacher). O garoto caminhara em direção às meninas, com um olhar meio cínico e frio.
"Que coisa mais ridícula! Chorando à toa menininha? – diz o garoto à Satsuki".
"Quem é você? E como chegou aqui, no meio do nada? – pergunta Satsuki se levantando".
"Bah, isso não importa, me falem qual é o problema? – diz o garoto, esbravejando".
"Nossa, você não tem modos? Isso não é maneira de se falar com uma garota! – diz Momoko chateada".
"Você não é minha mãe para me dar sermões garota! Ah, não sabem abrir a porta é? – pergunta o garoto num sarcástico e mexendo na porta da cabine do trem".
"Hei, como sabe que a porta está trancada? – pergunta Satsuki, meio brava e olhando desconfiadamente para o menino".
"Isso não importa, deixa que eu resolva isso! – diz o garoto".
O garoto dá um passo para frente da porta. Satsuki e Momoko apenas observam o garoto se concentrando. De repente o garoto começa a brilhar, numa cor dourada e seus olhos também mudam de cor, passam a ficar de um lado dourado e do outro, azul. As meninas ficam surpresas ao ver a cena. "Nossa, esse menino tem força espiritual!" – diz Satsuki à Momoko. "Satsuki, o que ele vai fazer? Que postura é aquela?" – pergunta Momoko à Satsuki, que parece não saber do que se tratava. O garoto toma uma postura de ataque, como se fosse socar algo e...
"Ora seu fantasma estúpido, por que você não ataca alguém do seu nível?" – grita o garoto, partindo para cima da porta e dando um soco nela.
O soco do garoto faz um grande estrondo e consegue derrubar a porta. As meninas ficam abismadas com a cena, mas logo correm para a cabine para salvarem os amigos. Quando elas se aproximam da cabine, vêem Hajime e Keiichiro, desmaiados. Satsuki corre para o lado de Hajime e tenta acorda-lo. Momoko tenta acordar Keiichiro, mas ele também não respondia. Satsuki olha para trás e vez o fantasma do trem, olhando para ela, como os mesmos olhos tristes que olhava para os meninos.
"Meu ajuda a sair daqui, por favor? – diz o fantasma".
"O q...o que você quer? – pergunta Satsuki, meio amedrontada".
"Quero sair daqui! Me ajuda! – fala o fantasma".
"Não sei como tirar você daí. Sinto muito! E por que machucou meus amigos? – pergunta Satsuki".
"Eles não me ajudaram! Quem não me ajuda, merece sofrer! – diz o fantasma".
"Ninguém merece sofrer! – diz Satsuki ao fantasma do trem, que é uma mulher".
"Então não me ajudará a sair? IRÁ MORRER! – grita o fantasma, partindo para cima de Satsuki e agarrando em seu pescoço".
Satsuki dá um grito! O grito acorda Reo que estava desmaiado. Reo vê o fantasma e logo reconhece que o fantasma do trem é verdadeiro. Logo, ele olha para o lado e vê o garoto loiro e pergunta – "Quem é você amigo?" - O garoto nem responde. Momoko olha para o garoto que parecia observar a cena da Satsuki sendo estrangulada e pergunta – "Por que não ajuda ela? Ela vai morrer!" – O garoto nem olha para Momoko, mas ele fala:
"Ela não precisa de minha ajuda agora! Ela precisa de vocês! Experimentem pegar esse livro que tem na mala dela! – diz o garoto, apontando para a mala de Satsuki".
"Como sabe que tem um livro na mala dela? – pergunta Reo ao garoto".
"Querem ajudar a garota? Deixem de perguntar idiotas e ajudem ela! – diz o garoto".
Momoko pega o livro de Reiichiro e procura algo sobre o fantasma do trem. Ela folheia as páginas até que...
"Aqui! 20 de maio...Eu viajava para a casa dos meus tios de trem com a minha família. Kayako havia me alertado que, uma vez naquele trem em que eu viajava, uma mulher havia morrido trancada numa cabine, pois ela sofria de claustrofobia. Vi aquele fantasma a noite, quando estávamos saindo do túnel. Kayako me explicou uma vez que, a melhor maneira de livrar uma pessoa que sofre de claustrofobia, é abrir o local em que ela se encontra e dar a ela uma sensação de espaço. Quando vi o fantasma, fiz isso! Quebrei o vidro das janelas, e quando percebi uma corrente de ar circulando em torno do fantasma, eu disse "Que os ventos mais puros, purifiquem essa alma!". Repeti isso várias vezes e o fantasma dormiu, finalmente".
Nossa, que coisa! Precisamos, quebrar o vidro, para ter uma corrente de ar! – diz Reo".
"So...So..socorro... – diz Satsuki, quase desmaiando".
"Satsuki, agüenta firme, que a ajuda já vem! – grita Momoko".
Reo e Momoko tiveram uma idéia. Eles pegaram restos da porta que o garoto havia destruído. (Reo se perguntava, quem havia feito esses estragos na porta). Algumas partes da porta continham ferro. Momoko e Reo começam a atirar contra o vidro, os pedaços e logo eles quebram o vidro. De repente, uma corrente de ar começa a circular dentro do trem. Essa corrente, faz o fantasma soltar Satsuki, que desesperada, corre para cima de Momoko e abraça ela. Momoko explica o que diz o diário, para como lidar com esse fantasma. Satsuki ouve atentamente e vai de encontro ao fantasma, que começava a içar envolvido por uma corrente de ar.
"Hei, fantasma! Vou colocar você para dormir! – diz Satsuki, caminhando para perto de Hajime e Keiichiro, que estavam desmaiados".
"Esse ar, ele me envolve... é tão bom! – diz o fantasma, voltando a ser uma mulher de novo".
Satsuki se concentra. Ela fecha os olhos e lembra dos seus amigos, de seu pai e de sua mãe e de seu amado Hajime (que mesmo ela o amando, ela não admite). Usando essas lembranças, ela começa a dizer "Que os ventos mais puros, purifiquem essa alma!". O corpo de Satsuki emana uma energia dourada, muito mais forte do que a do garoto, que olha impressionado e irritado. "Ora, essa menina ficou mais forte!". Depois que Satsuki disse pela primeira vez a frase, o fantasma começou a brilhar. Ela viu que tava dando certo e continuou "Que os ventos mais puros, purifiquem essa alma! Que os ventos mais puros purifiquem essa alma! Que os ventos mais puros purifiquem essa alma! Que os ventos mais puros purifiquem essa alma! Que os ventos mais puros purifiquem essa alma! Que os ventos mais puros purifiquem essa alma! Que os ventos mais puros purifiquem essa alma!". O Fantasma começava a desaparecer no ar. O fantasma da mulher, olha para Satsuki, com um olhar feliz e diz "Muito obrigado!" e some por completo. Satsuki, Momoko e Reo assistem a cena, impressionados e comentam...
"Nossa, ela só queria se libertar para respirar! – diz Reo".
"Deve ser terrível sofrer um mal desses né Satsuki? – diz Momoko".
"O que há de tão terrível Momoko? – diz uma voz... era Keiichiro. Momoko olha para o garoto e dá um sorrisinho e diz "Fico feliz por estar bem Kei!"
Ué, e a Satsuki? – pergunta Reo.
Quando a turma olha para a cabine, eles vêem Satsuki, chamando Hajime, com lágrimas nos olhos.
"Hajime!(snif) Acorda, por favor! Sou eu, a Satsuki! – diz Satsuki chorando muito".
"Mana, o que ta havendo? – pergunta Keiichiro".
"O Hajime... ele... ele ta morto! – diz Satsuki, chorando muito".
"Não é possível! Ele não pode ter morrido! – grita Reo".
"Não! Hajime, levanta cara! – diz Keiichiro, com os olhos cheios de lágrimas".
A cena era triste. Momoko, também com lágrimas nos olhos, ficou em silêncio e olhou para o lado e viu o garoto, com a mesma cara emburrada. Ela se encaminha para o garoto e fala "Não sente pena dela?". O garoto retruca "Ela chora demais e a toa! Espere e verá o que vai acontecer!". Satsuki chorava muito. Não aceitava o fato de perder o seu amado. Passava na sua mente, todos os momentos que ambos viveram, desde o dia que se conheceram até o dia que descobriu que o amava. Queria ela ter confessado para ele seus sentimentos, mas ela não teve coragem. As lágrimas dela começavam a cair sobre o rosto de Hajime, quando de repente, uma luz branca começou a envolver o menino. Todos presenciaram a cena com espanto e logo após a luz branca ter desaparecido, Hajime começa a mexer a mão e abrir os olhos! Ele havia voltado!
"Ahn, o que aconteceu...teve uma briga feia aqui e eu não vi é? – pergunta Hajime, meio grogue".
"Viva, o Hajime ta vivo! – grita Keiichiro".
Reo e Momoko sorriem e olham para o garoto loiro, que estava bravo e resmungando "Droga, o moleque deu sorte!". Satsuki, olhava fixamente para o rosto de Hajime, que quando percebeu, ficou vermelho e sem jeito.
"Ah, oi Satsuki, tá tudo bem com você? – pergunta Hajime".
Os olhos de Satsuki se enchem novamente de lágrimas, só que são lágrimas de alegria! Ela logo parte para cima de Hajime e abraça o garoto, que retribui o abraço. Logo depois, ele se levanta e juntos, a turma enquadra o garoto loiro...
"Agora fala, quem é você? E como sabe das coisas da gente? – pergunta Satsuki".
"Já disse, não é da conta de vocês saberem que eu sou! – diz o garoto".
"Sujeitinho mal educado você hein! – diz Hajime, fechando a mão".
"Seu rosto me parece familiar sabia? – diz Momoko, observando melhor o garoto".
"Momoko, você o conhece? - pergunta Satsuki".
"Bom, se minha memória não falhar, quando eu fui para o hospital no ano retrasado, para cuidar de meu pai que ficou doente, eu vi um garoto muito parecido com ele! – diz Momoko".
"Estranho, muito estranho! – diz Reo".
"Lembrei, já sei que é esse garoto! – diz Momoko – "Você tem o sobrenome Kobashigawa né?" – pergunta Momoko".
"Kobashigawa? - dizem todos".
"É, você tem razão! Bem, vou falar quem sou! Me chamo Masato Kobashigawa, tenho 17 anos e vou estudar no mesmo colégio que vocês! – revela finalmente o garoto.
"Masato Kobashigawa, né...obrigado pela ajuda viu! – diz Satsuki".
"Bah, não agradeça! Só cumpri um favor...bem vou indo nessa! Se virem para ir embora! – diz Masato, saindo pela janela".
"Que cara mais metido! – diz Hajime".
"Bom, pelo menos ele ajudou né? Agora, como vamos ir para a outra cidade? – pergunta Satsuki".
"Vamos pedir carona na estrada! – diz Momoko".
Toda a turma sai do trem abandonado. Eles se encaminham em direção à estrada para pedir carona. Para a sorte deles, eles nem precisavam ficar esperando carona, porque Hajime ligou para o seu pai vir buscar ele e a turma e leva-los até a cidade. De cima de um poste, no meio da estrada, Masato observava a turma novamente – "Se saíram muito bem dessa, mas se preparem! Pois a barra vai pesar a partir de agora!" – diz Masato. Finalmente a turma chega a casa dos tios de Satsuki. No outro dia a turma foi ao clube e curtiram demais o passeio, tirando muitas fotos, como dos meninos fazendo pose, as meninas mandando tchauzinho, o Hajime passando a mão na Satsuki e levando um soco, entre outras. É turma, divirtam-se bastante, pois o perigo está cehgando!

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